Há alguns anos publiquei uma coluna intitulada “Leis da ciência e da natureza” (que permanece disponível na seção “Escritos – Coluna do Piropo/Trilha Zero-2001” de meu sítio, em <www.bpiropo.com.br>) baseada em um texto de autor desconhecido que circulava pela Internet. Era um conjunto de “leis” de conteúdo pouco científico porém eminentemente prático, que começava justamente pela mais conhecida delas, a Lei de Murphy. Pois bem: semana passada recebi mais uma lista dessas “leis”. Como da outra vez, fiz alterações aqui e ali e publico o conjunto para vosso gáudio e apreciação. Aqui vão elas:
- Teorema da Propensão Adesiva dos Materiais: Há dois tipos de esparadrapo, o que não gruda e o que não sai.
- Lei da Mobilidade Aérea das Partículas Sólidas: Toda partícula que flutua no ar sempre encontra um olho aberto.
- Axioma da Administração do Tempo: Qualquer tarefa, trabalho ou missão leva mais tempo que todo o tempo que você dispõe para executá-la.
- Princípio Geral da Perquirição Infrutífera: A melhor maneira de encontrar uma coisa é procurar por outra.
- Corolário de Hohmann: Sempre se encontra o que não se está procurando.
- Segundo Princípio de Archimedes: Todo corpo mergulhado em uma banheira faz tocar o telefone.
- Extensão do Axioma da Imperturbabilidade Irresponsável: Se você consegue manter o controle quando todos ao redor já perderam a cabeça, ou não conseguiu entender direito a situação ou já descobriu em quem pôr a culpa.
- Comprovação Experimental da Profundidade Lacunar: Só sabe quanto é funda a poça quem já caiu nela.
- Segunda Lei da Gravidade Seletiva: Qualquer esforço despendido para segurar em pleno ar um objeto que cai provocará mais dano que deixá-lo cair livremente.
- Princípio Cinético das Filas: A outra fila sempre anda mais depressa.
- Corolário do Consumidor Apressado: Não adianta mudar de fila.
- Axioma da Fila do Idoso: Muito menos para essa.
- Guia
Prático da Ciência Moderna Incluindo as Exatas
e da Computação: Se se mexe, é biologia;
se fede, é química; se não funciona, é física;
se não faz sentido, é economia; se ninguém
entende, é matemática; se não se mexe,
não fede, não funciona, não faz sentido
e ninguém entende, é informática.
O
autor do texto é desconhecido. Mas quem o anexou a uma mensagem foi Doris Bertha Hohmann, mais um exemplo de amizade recuperada pelo jornal: já não a via há um bom tempo (e bota tempo nisso) quando ela me surpreendeu com uma mensagem indagando se o Piropo que escrevia no Globo não seria por acaso aquele engenheiro de quem ela era amiga lá pela segunda metade do século
passado. Era. E continua sendo.
A amizade foi recuperada e, embora o Axioma da Administração do Tempo aí de cima ainda não tenha me permitido revê-la, trocamos mensagens regularmente. O que me fez descobrir que Doris é portadora de duas doenças crônicas. Uma delas é o diabetes. E como ela não do tipo que fica parada quando pode fazer algo para ajudar alguém,
criou o blog <www.dorihann.blogger.com.br/> para “divulgar sua experiência como portadora de diabetes, filha de diabética e Voluntária em educação e orientação de pessoas com diabetes” partindo do princípio que a melhor forma de manter a doença sob controle é estar bem informado sobre ela. Seja você diabético ou não, vale a pena dar uma olhada. Informação nunca é demais e quem sabe encontrará por lá algo
que possa ajudar um amigo.
A outra doença é mais grave e, pelo que eu tenho acompanhado ultimamente, tem caráter progressivo. Trata-se de uma incurável paixão por Paquetá, a ilha onde Doris passou a viver depois de aposentada. E, como havia criado um blog para fornecer informações sobre a primeira doença,
fez o mesmo para esta. Fica em “www.ilhadosamores.blogger.com.br/> e é o blog pessoal da Doris. Se vocês quiserem conhecer alguma coisa sobre Paquetá ou
sobre a Doris, recomendo uma visita. Garanto que vale a pena conhecer tanto
uma quanto a outra.
PS: semana passada, por falta de espaço, não foi publicada uma tabela das tarifas de ligações para o Brasil e outros países, comparando as tarifas das operadoras do Serviço Telefônico
Fixo Comutado (STFC) e as de VoIP, que faria parte de meu
artigo sobre o assunto. Quem
quiser consultá-la a encontrará em meu sítio. Ainda no mesmo artigo, cometi um erro de conversão e informei que a tarifa mais barata para os EUA era a do IPPhoneBR, de R$ 0,14/min. Como bem lembrou Mestre Paulo Pinto, o Skype cobra apenas R$ 0,06/min. Mas isso não muda o “espírito da coisa”: devido à variação das tarifas, não há um provedor VoIP “mais barato” – embora todos sejam muito mais baratos que as operadoras do STFC.
B. Propo
