A “ativação do produto” adotada pela MS solicita durante a instalação a “chave do produto” (“product key”), geralmente estampada na caixa do CD de instalação e, usando um algoritmo apropriado, a combina com as características da máquina para gerar um código que é transmitido à MS (para detalhes sobre o procedimento de ativação visite < www.bpiropo.com.br >, vá à seção “Escritos – Coluna do Piropo/Trilha Zero – 2001” e leia a série de três colunas iniciada em 13/08/2001). Esse código contém, criptografadas, tanto a chave do produto quanto um “instantâneo” das características da máquina. Cada chave só pode ser usada em uma máquina. Durante o processo de ativação a MS compara o código enviado com os demais que mantém arquivados e caso constate que a mesma chave está sendo usada para instalar o produto em outra máquina, não efetuará a ativação. Mas se o usuário precisar reinstalar o produto na mesma máquina não terá dificuldades para ativá-lo, já que a MS constatará que uma chave de produto está sendo usada novamente, porém na mesma máquina. O problema é que deve haver por aí milhares de máquinas que ativaram produtos da MS cujos proprietários extraviaram suas chaves. E se precisarem instalar novamente o programa (de forma perfeitamente legal, já que ele de fato detêm os direitos de instalação), vão necessitar delas. Mas onde encontrá-las? Os que acompanham essas “Dicas” sabem que não costumo indicar programas de terceiros, mas hoje vou abrir uma exceção considerando a imensa utilidade que este apresenta para quem comprou um produto da MS legalmente, precisa reinstalá-lo mas perdeu a chave. Chama-se Keyfinder e pode ser obtido no sítio dos desenvolvedores, a Magical Jelly Bean Software, em < www.magicaljellybean.com/keyfinder.shtml >. O programa dispensa instalação: basta extrai-lo e executar o Keyfinder.Exe para exibir a chave de instalação de todos os produtos da MS encontrados na máquina que requerem ativação. Mesmo que você tenha bem guardadas suas chaves de produto, não custa nada baixar o programa. É gratuito, funciona e, como bem dizia a saudosa D. Eulina, “nunca se sabe o dia de amanhã”...

B.Piropo