< Trilha Zero >
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09/09/2002
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< DBXtract > |
O Outlook Express é indiscutivelmente o programa de correio eletrônico mais popular. Pode não ser lá grande coisa (e não é...), pode ser prenhe de vulnerabilidades (e é...) mas sendo instalado juntamente com Windows, tornou-se tão “natural” usá-lo que todo mundo (ou quase) acaba usando mesmo. Inclusive esse escrevinhador que vos fala que, gostando ou não, tem que usar “o que todo mundo usa” para poder escrever sobre. Até a versão 4 o OE armazenava pastas de mensagens em dois arquivos: um de índice e outro de texto. A partir de então passou a codificá-las em formato proprietário, um único arquivo por pasta, de extensão Dbx. É inútil tentar abri-lo para extrair alguma informação: isso só é possível através do próprio OE, desde que armazenado na pasta devida (para saber qual: menu “Ferramentas”, entrada “Opções”, aba “Manutenção”, botão “Pasta de armazenamento”). Hão de ter sido fortes as razões que levaram a MS, em sua infinita sabedoria, a mudar algo que funcionava tão bem. Mas desde então, extrair uma mensagem de uma cópia de segurança de um arquivo Dbx exige impressionantes malabarismos cibernéticos. Sem mencionar o fato de que perde-se uma pasta inteira de mensagens se um arquivo Dbx for corrompido. Por
isso foi com imensa alegria que me deparei com o DBXtract, de Steve
Cochran. Se você usa o OE, não titubeie: vá
até Sua função é extrair mensagens de arquivos Dbx. Quando invocado, localiza esses arquivos no disco e insere a via na caixa “Path” do grupo “Input”. Mas qualquer outra pasta pode ser inspecionada, seja inserindo sua via manualmente na caixa, seja procurando-a com a ajuda do botão “Browse” (o que permite usar o programa para extrair mensagens de uma velha cópia de segurança ou de um arquivo Dbx copiado de outra máquina). Identificada a pasta onde se alojam os arquivos Dbx, clique na seta para baixo à direita da caixa “File” e selecione o nome do arquivo correspondente à pasta desejada na lista que então aparece. Na caixa “Path” do grupo “Output” entre com o local onde deseja gravar as mensagens extraídas (sugiro criar uma pasta exclusivamente para isso). Agora basta clicar em “Extract”. O resultado é um conjunto de arquivos de extensão Eml, cada um com uma mensagem (com seu anexo, se for o caso) tanto no formato texto puro quanto HTML. Por padrão, o nome dos arquivos coincide com a linha “Assunto” das mensagens, mas você pode preferir numerá-los seqüencialmente a partir de um prefixo marcando o botão “By prefix” do grupo “Action” e escolhendo o prefixo (o padrão é “File”, que resulta em arquivos intitulados “File1.Eml”, “File2.Eml” e assim por diante). Uma recomendação: antes de usar o DBXtract, assegure-se que o OE esteja fechado, especialmente se a opção “Compactar mensagens em segundo plano” da aba “Manutenção” da entrada “Opções” do menu “Ferramentas” estiver habilitada. Se uma compactação automática for efetuada enquanto o DBXtract acessa o arquivo, os resultados serão desastrosos. Gostou do programa? Pois gostará ainda mais quando souber de três características adicionais. A primeira: sabe aqueles arquivos Dbx que o OE se recusa a abrir alegando estarem corrompidos? Pois você se surpreenderá com a quantidade de mensagens que o DBXtract é capaz de recuperar deles. A segunda: se você marcar a caixa “Recover mode” do grupo “Action”, o programa tentará recuperar mensagens que já foram removidas da pasta “Itens Excluídos” (desde que ela não tenha sido compactada). Muita coisa será perdida, como figuras e anexos, mas o texto e cabeçalhos das mensagens provavelmente será recuperado, nem que seja aos pedaços. Mas a melhor é a terceira, que o torna irresistível: é grátis. Se você não gostar, o prejuízo será nenhum. Porém se, pelo contrário, preferir uma versão mais avançada, experimente seu irmão DBXtend, com uma interface mais amigável e capaz de umas tantas gracinhas adicionais como remover anexos de mensagens, salvá-los individualmente e remover mensagens duplicadas. Mas custa US$ 30 e tem que ser encomendado (não pode ser baixado do sítio do autor). Bom
proveito. B. Piropo
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