< Trilha Zero >
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12/08/2002
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< Luz e Cores > |
Dos comentários dos leitores vale citar o do Marco André Pacheco, que sugere uma visita ao sítio do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, em <www.cbpf.br>, onde um grupo de cientistas se dedica a pesquisar computação quântica e a do Amilton Figueiredo, que também se refere à mecânica quântica e sugere o uso de computadores analógicos. Mas a que mais me agradou, sobretudo pela concisão, foi a do Francisco Rappel, que cito na íntegra: "a luz viaja a 300.000km/s... no vácuo. Mas, de qualquer jeito, dá o que pensar!" Dá mesmo, não dá? Semana passada, na Costa do Sauípe, rolou o Impressão 2002, um evento da Lexmark com o objetivo de pôr em contato os executivos da empresa com a imprensa. Durante o evento a Lexmark falou de sua saúde técnica e financeira, expôs seu ponto de vista sobre as tendências do mercado e, como ninguém é de ferro, mostrou sua linha de produtos. Mas o que torna o Impressão um evento único é que, ao contrário de seus grandes concorrentes, o negócio da Lexmark é exclusivamente impressão e impressoras. E uma das palestras mais interessantes foi justamente a de Julio Tuñon, diretor da área de produtos corporativos para a América Latina, sobre o uso de impressão a cores nas empresas. Ele mostrou como esse mercado foi "atrapalhado" pela invasão dispersiva das empresas pelas impressoras tipo jato de tinta, lentas e pouco adequadas para o uso corporativo devido a seu elevado custo de impressão por página. E como, agora, com a queda de preços das impressoras laser a cores e, sobretudo, com o avanço tecnológico que levou o custo de impressão por página em cor cair ao mesmo nível do da impressão em preto, o uso de impressão a cores nas empresas através de poderosas impressoras laser interligadas à rede corporativa passou a ser atraente. Mas
tem também suas peculiaridades. Como no caso da empresa de
engenharia onde se decidiu que, devido ao status conferido ao "dono"
de um equipamento de tal categoria, a cara impressora laser em cores
deveria ficar na ante-sala do diretor. Como o maior usuário
era o departamento de projetos, três andares abaixo, o uso
da tecnologia acabou por contribuir para a criação
de emprego: contratou-se um contínuo só para buscar
os documentos impressos na Diretoria. Coisas da natureza humana,
não da empresarial... B. Piropo |