< Trilha Zero >
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18/09/2000
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< Retificações > |
Semana passada, na resposta ao Leandro Crelier publicada no Prezado Globo, afirmei que deve-se instalar ventoinhas adicionais no micro de forma a jogar o ar para fora do gabinete e não soprá-lo para dentro. Sobre o assunto, tanto o Henrique Oswaldo Pimentel quanto o José Roberto Almeida escreveram lembrando - mui educadamente, diga-se de passagem – que o assunto admite controvérsias. Alegam que, por efeito da convecção, o ar quente tende a dirigir-se para o alto do gabinete, de onde a ventoinha original o sopra para fora. Portanto, a nova (em geral instalada em baixo, na parte frontal do gabinete) deve jogar o ar frio para dentro, ajudando a renovar a atmosfera interna. O mínimo que posso dizer é que faz sentido. Por outro lado, não sendo o gabinete hermético, se ambas as ventoinhas soprarem o ar quente para fora, é evidente que diferença de pressão há de fazer o ar frio entrar por algum lugar (geralmente pelas frestas e orifícios da base e parte traseira do gabinete), provocando a renovação. Portanto, se você acrescentou uma nova ventoinha de acordo com minha recomendação, não precisa correr para alterar o sentido (e o mesmo ocorre, ça va sens dire, caso tenha instalado em desacordo). Mas duas coisas são indiscutíveis: a ventoinha adicional ajuda a dissipar o calor e pelo menos uma delas deve obrigatoriamente soprar para fora. Ainda sobre retificações: há alguns meses, respondendo ao Fernando Gyrão, aflito porque toda vez que tentava gravar um documento do Word este era gravado com a extensão .Dot, que corresponde a gabaritos ou modelos, ao invés da extensão .Doc como seria de esperar, eu sugeri o óbvio: alterar o padrão de gravação de arquivos. Alguns leitores escreveram informando que o problema do Fernando provavelmente seria devido a um certo vírus de macro que se caracteriza justamente por gravar todo arquivo como .Dot. Prometi averiguar, porém um par de viagens não programadas somaram-se às vicissitudes usuais de minha vida atribulada e não pude, na ocasião, dar ao assunto a atenção devida. Ao tentar fazê-lo agora, dei-me conta que as mensagens dos leitores que tentaram ajudar perderam-se entre milhares de outras na minha congestionada caixa postal e não consegui identificar o vírus que presumivelmente teria causado o problema. Além das óbvias desculpas, peço ainda aos leitores que me alertaram para o possível engano alguma paciência e um favor: poderiam enviar novamente as mensagens para que eu possa retificar devidamente a resposta? Finalmente: há duas semanas, citando mestre Nelson Vasconcelos, mencionei aqui algo que me pareceu uma solerte tentativa do Governo alemão de cercear o acesso à Internet. Sobre o tema, recebi uma mensagem do Tom Taborda chamando atenção para uma peculiaridade importante, que eu havia deixado passar em branco. Disse o Tom: “Endossando seu caveat anti-censura na Internet, traço abaixo algumas considerações. “Por incrível que pareça, nunca topei com sites de nazismo, pedofilia ou terrorismo na tela do meu computador (apenas na tela das TVs, que se deleitam em divulgá-los graficamente). Por outro lado, tampouco entrei em sites de cultivo de gladíolos, criação de canários, clubes esportivos ou bridge. O motivo é muito simples: na internet encontramos apenas aquilo que buscamos. E ponto final. “A meu ver esta é a grande questão em toda esta discussão mal-intencionada sobre a Internet: ao contrário dos demais meios de comunicação, onde o receptor é passivo (e, portanto, o conteúdo deve ser regulamentado, pois é recebido sem ser solicitado), na Internet o receptor é ativo, só encontra o que vai atrás. Como disse, nunca pintaram no meu monitor sites de nazismo, pedofilia, racistas ou de cultivo de gerânios, simplesmente por não me interessarem os temas. Em compensação vi, naquela outra telinha, ou li sobre eles na imprensa, muito mais do que eu veria em todas as minhas 'horas de vôo' acumuladas na Internet. Muitíssimo bem pensado, mestre Tom. Obrigado pelo lembrete. PS: Para atualizar-se no uso das novas versões dos programas da Macromedia, o já excelente webmaster da Electric Dreams, Wagner Ribeiro, responsável por minha página pessoal, buscou beber na fonte: a Infnet, centro autorizado de treinamento da Macromedia (além da Oracle, Microsoft e Netscape). Wagner concluiu os cursos de Dreamweawer, Fireworks e Flash, prepara-se para fazer o pacote avançado (Flash avançado, Dreamweaver Ultradev e Programação para Web com Allaire Cold Fusion) e está encantado com as instalações, a seriedade dos instrutores e a qualidade dos cursos. Infnet vem de “Instituto de Formação em Internet”, e a relação e o nível dos cursos que oferece faz jus ao nome. Verifique, em <www.infnet.com.br>. B. Piropo |