< Trilha Zero >
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28/02/2000
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< Conversa Fiada > |
Como prometido, aproveito os intervalos entre colunas sobre provedores gratuitos para jogar conversa fora. Mas tentarei fazê-lo com algum estilo. Por isso, começo com uma informação útil. Seguinte: lembra dos tempos do DOS, quando nenhum nome de arquivo poderia ter mais de oito caracteres? Uma limitação que nos obrigava a malabarismos inacreditáveis para descobrir uma combinação de letras que mantivesse alguma ligação, inda que remota, com o conteúdo do arquivo. Sem falar nos nomes que tínhamos que inventar: aparecia cada um que vou te contar... Pois bem: apesar do enorme progresso representado pela adoção de nomes longos, há uma limitação que Windows ainda não logrou superar: o uso de extensões para representar o tipo de arquivo. É certo que agora elas também podem ser maiores (embora quase todas ainda usem as malfadadas três letras). E as mais comuns todo mundo conhece: a extensão Doc dos arquivos gerados pelo Word ou a Exe dos executáveis de programas. Mas diga-me lá: o que fazer com um arquivo Bdr? (se a resposta for malcriada, favor enviar para a redação). Que programa usar para abri-lo? Com quem associá-lo? Não sabe? Pois nem eu sabia. Descobri graças a uma dica do Francisco Bornéo. Que, no sítio de uma escola de Franklin, Indiana, nos EUA, achou a página <http://www.franklincoll.edu/tlcweb/file_man/all_extensions.html>, com uma formidável lista de extensões associadas aos programas que as usam. Um tesouro que vale a pena anotar e guardar e vai direto para meus Bookmarks (para constar: arquivos Bdr correspondem a molduras, ou "borders", usadas pelo MS Publisher). Mudando de assunto: Fábio Steinberg é aquele tipo de pessoa que costuma-se classificar como "cavalheiro de fino trato". Um gentil-homem, se é que nos dias de hoje ainda se pode usar palavras do português castiço (na entrevista coletiva do lançamento de Windows 2000 ouvi estarrecido um executivo da MS informar que pretendia "shipar" o produto em algumas semanas e, no dia seguinte, não menos horrorizado, assisti na televisão uma entrevista onde um gênio das artes gráficas informava como usar um programa para "mergir" duas seqüências de imagens; mas deixa pra lá, que este tema não dá futuro). Conheci o Fábio como responsável pelas relações com a imprensa da IBM, mas seu convívio com o ambiente empresarial é muito mais amplo. Tanto, que além de lhe legar experiência suficiente para hoje trabalhar como consultor em comunicação empresarial, serviu como inesgotável manancial de histórias do mundo corporativo. Fábio colecionou-as e publicou-as durante um ano na revista Exame. Agora as trouxe para a Internet. Procure-as no sítio Ficções Re@is, em www.ficcoesreais.com.br/, que já acumula um bocado de histórias. Fábio promete incluir uma nova toda quinta-feira. Tem coisa engraçada e tem coisa triste. Os argutos descobrirão que, no meio empresarial, até mesmo o engraçado é triste (leia "Instantâneos Corporativos", de agosto de 98, que você entenderá o que quero dizer). E se você tem uma história para contar, acesse o sítio e descarregue-a no Divã Corporativo. Incidentalmente: os ignorantes como eu, que não usam o português "muderno", saibam que "shipar" significa "expedir" e se origina do verbo to ship, do nobre idioma inglês, enquanto "mergir", que deriva de to merge, quer dizer "fundir". Eu só queria saber se este pessoal fala assim porque sabe inglês demais ou português de menos... Finalmente: por favor, entre no sítio <www.popularidade.com.br/>, clique na seta para baixo ao lado da caixa "Categoria", vá para perto do final da lista, selecione "Sociedade>Pessoais", deixe em branco a caixa superior, clique no botão "busca" e veja a quantas anda a página deste vosso criado. Da última vez que verifiquei, estava em oitavo lugar e subindo. E era a única dentre as vinte primeiras a merecer cinco estrelas. É claro que o mérito não é meu, mas de vocês, que me honram com suas visitas. Obrigado. Mas não se acanhem: continuem visitando <www.bpiropo.com.br>. Mesmo porque há novidades: agora a seção Opinião é renovada semanalmente e todas as minhas antigas colunas da revista Mulher de Hoje estão disponíveis para consulta direta, assim como meus comentários semanais no programa Hipermídia na Rádio CBN. Atualizar a página tem dado um trabalho danado, mas que com certeza vale a pena. Em tempo: quem me deu a dica do sítio Popularidade foi o Grande Mestre de todos nós, Sérgio Charlab, que nos abandonou por Seleções Reader’s Digest. Que, aliás, mantém o sítio. B. Piropo |