Windows 7 esconde uma infinidade de pequenos truques, atalhos e macetes para facilitar a vida dos usuários que a grande maioria deles desconhece. E alguns, embora olhemos para eles diariamente, mal nos damos conta que existem. Um bom exemplo são os ícones da Barra de Tarefas, que por padrão Windows 7 exibe na base da Área de Trabalho.
Que ela pode ser movida sabem os leitores desta coluna, pois já descrevi como movê-la e as vantagens que usufruímos ao transferi-la para uma das molduras laterais em monitores de “tela larga” (a coluna “Movendo a barra de tarefas”, de 06/10/2011, continua disponível na seção “Escritos / Coluna Técnicas & Truques” do Sítio do Piropo, em < www.bpiropo.com.br >). Que podemos nela fixar os ícones dos programas mais usados clicando com o botão direito sobre o ícone (em qualquer local que ele esteja) e escolhendo a opção “Fixar na barra de tarefas” de seu menu de contexto também, suponho eu, seja do conhecimento geral. O que presumo que pouca gente saiba é que os ícones ali fixados oferecem um menu de contexto (na verdade, dois, como logo veremos) que facilita extraordinariamente a operação do sistema.
Experimente. Clique com o botão direito sobre qualquer dos ícones de programas de sua Barra de Tarefas e repare no menu de contexto que então se abre. A figura mostra o que aparece nesta máquina que vos fala quando clico com o botão direito no ícone do Windows Explorer em minha Barra de Tarefas. O que se abrirá na sua, clicando no ícone deste mesmo programa ou de outro qualquer, embora diferente, apresentará algumas coisas em comum. A começar pela seção inferior, onde geralmente aparecem três entradas. Em baixo, o clássico botão de fechar janela serve para fechar uma janela da qual não mais precisamos e que está inacessível, oculta sob outras na área de trabalho. Acima dela aparece a entrada que permite fixar ou desafixar (dependendo da situação) o programa na própria Barra de Tarefas. E, ainda acima, fechando a seção inferior, um ícone do próprio programa que, embora aparentemente inútil, tem duas serventias formidáveis: permite abrir uma nova instância do programa quando já há uma ou mais abertas e, clicando nela com o botão direito, permite executar o programa com privilégios de administrador ou acessar suas propriedades. Mas o que mais nos interessa é justamente o que está acima desta seção, a chamada “Lista de atalhos”. Que, geralmente, exibe uma lista que dá acesso direto aos mais recentes documentos abertos com o referido programa e que se preenche sozinha à medida que abrimos novos documentos (atenção: há programas, como o Skype, que não apresentam a Lista de atalhos por desnecessária).
Evidentemente sua principal serventia é encurtar o caminho para os documentos usados mais frequentemente clicando sobre seu ícone na lista. Mas talvez o mais interessante é que cada uma de suas entradas oferece um menu de contexto adicional que surge, como de hábito, ao clicar com o botão direito sobre ela. A figura mostra o menu correspondente à uma das pastas, a “RAIZ”. Em se tratando de um menu de contexto, ele é, naturalmente, sensível ao contexto. Se o programa fosse um editor de textos, por exemplo, haveria entradas que permitiriam editar ou imprimir o documento e coisas que tais. No Windows Explorer, aparecem as entradas “Abrir” e “Copiar”. Mas o que nos interessa são duas delas, que aparecem em toda entrada da lista de atalhos de seja qual for o programa: “Excluir nesta lita” e “Incluir nesta lista”.
Figura 1