Imagine que você precisa reformatar seu disco de sistema e reinstalar o sistema operacional. Se você tem o CD de instalação de seu sistema e o número da chave do produto, basta inseri-lo no acionador de discos, inicializar o sistema a partir dele e seguir as instruções. Depois, há que executar um segundo passo do qual muita gente esquece: instalar os “drivers” da placa-mãe inserindo o CD fornecido juntamente com a placa no acionador e executando o procedimento de instalação (normalmente acionando a entrada de menu “Install Drivers” ou algo parecido).
Fácil, pois não? Bem, pelo menos para quem tem à mão o CD com os drivers da placa-mãe.
E quando não tem? Bem, basta fazer uma pesquisa no Google ou em outro mecanismo de busca com nome do fabricante e modelo da placa-mãe que você será levado a uma página da qual poderá baixar tudo o que precisa: não apenas os drivers como também, de lambuja, alguns utilitários desenvolvidos especialmente para sua placa-mãe. Uma sopa. E depois de baixados, é só executar o procedimento de instalação. Desde que, naturalmente, você saiba qual é o fabricante e o modelo de sua placa. E quando não sabe?
Bem, se a máquina está desmontada – ou ao menos o gabinete está aberto – e se tem acesso à placa-mãe, com um pouco de sorte e procurando bem dá para achar ambas as informações estampadas na superfície da placa. A mais difícil é o modelo, mas provavelmente ela estará lá e você a encontrará. Ou não: pode ser que o fabricante não tenha se dado ao trabalho de estampar o modelo na placa ou, quem sabe, ele lá está mas você não o encontrou. E agora?
Bem, a forma mais simples é usar um programa para investigar o sistema. O problema é que, para rodá-lo, você precisará de um sistema operacional instalado, portanto não será na hora do aperto que o programa ajudará. Portanto sugiro que você consiga um destes programas de antemão, rode-o, anote as características importantes de seu hardware (entre as quais o fabricante e modelo da placa-mãe) e as guarde em lugar seguro. Ou, melhor ainda: imprima a relação das características e cole-a no interior da tampa do gabinete com fita adesiva.
Diversos programas podem ser usados para isto. Os mais conhecidos são o Sandra e o Everest, mas são pagos (ambos oferecem uma “versão gratuita para testar”, porém muito limitada). Por isto eu prefiro o Hardware Info, totalmente gratuito e oferecido em duas versões, uma para sistemas de 32 bits (que pode ser instalada em um “pen-drive” e usada em diversas máquinas a partir do próprio “pen-drive”). Seu arquivo (hw32_388.exe de 2,7MB) pode ser obtido em < http://www.hwinfo.com/download32.html >. A versão para sistemas de 64 bits, hw64_388.exe de 2,8MB, é encontrada em < http://www.hwinfo.com/download64.html >.
Basta baixar e executar o arquivo para instalar. O programa exige um “driver”, que é instalado automaticamente. Caso você faça a instalação a partir de uma conta de usuário comum, o sistema abrirá uma janela solicitando a senha do administrador. Mas quando se tenta executá-lo pela primeira vez a partir de uma destas contas, ele se recusará a rodar. A solução mais simples é, na primeira execução a partir de uma conta de usuário comum, clicar com o botão direito no ícone do programa, selecionar a entrada “Executar como administrador” e entrar com a senha. A partir de então o programa pode ser executado de qualquer conta, desde que a caixa “Persistent Driver” esteja marcada nas configurações.
Para rodar o programa basta clicar sobre seu ícone. Ao ser lançado, por padrão, ele abre as duas janelas mostradas na Figura. Mas caso se recuse a abrir a janela “System Summary”, que é a que nos interessa, basta clicar no ícone “Summary” à esquerda da barra de ferramentas e apontado pela seta na Figura. O fabricante e modelo da placa-mãe estão na janela “System Summary” (como se vê no destaque, a máquina na qual o HWInfo64 foi usado está equipada com uma placa-mãe da Intel modelo DG41WV). Mas examine a Figura e veja que enorme quantidade de informações sobre o sistema o programa oferece. E de graça, o que é melhor...