Sítio do Piropo

B. Piropo

Jornal o Estado de Minas:
< Coluna Técnicas & Truques >
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08/09/2011

< TÉCNICAS E TRUQUES >


A coluna de hoje abordará uma técnica e um truque.
O truque tem a ver com um telefonema aflito que dia destes recebi de um amigo usuário de Windows 7 (todo o mundo tem um amigo que “entende de computador”, meus amigos pensam que eu entendo, para não decepcioná-los finjo que de fato entendo e, por via de consequência, o deles sou eu). Ele achava que sua controladora de vídeo estava “com algum problema” porque, ao mover o mause, de quando em vez “tudo sumia da tela”. E o pior é que o defeito era intermitente: pouco depois as janelas reapareciam e tudo continuava como dantes no quartel de Abrantes. Perguntei se, porventura, ele estava com o computador ligado e diante da resposta afirmativa pedi-lhe que movesse o ponteiro do mause para o canto inferior direito da tela e verificasse se o “defeito” se manifestava. Naturalmente manifestou-se. Expliquei-lhe que aquilo não era um defeito, mas um recurso. Se reparasse bem descobriria um pequeno retângulo na extremidade direita de sua Barra de Tarefas, bem no canto da tela. Aquilo era um botão e toda vez que o ponteiro do mause nele pousasse, desencadeava-se o recurso “Mostrar área de trabalho” que servia para que, em uma tela repleta de janelas abertas, o usuário pudesse inspecionar sua área de trabalho sem precisar fechar as janelas. E, que, como aquilo o estava incomodando, eu explicaria como desabilitar. Pois, comprovando mais uma vez a imperscrutabilidade da natureza humana, ele retrucou que não, obrigado: agora que sabia não ser um defeito preferia continuar com ele. O fato é que tantas vezes o “defeito” há de ter sido alegado que a MS decidiu alterar o comportamento do recurso. Agora você tem a chance de, clicando com o botão direito no botão, manter marcada ou desmarcada a opção “Espiar a área de trabalho”. Com ela marcada, o comportamento é o padrão: basta pousar o ponteiro do mause sobre o botão para fazer desaparecer as janelas e basta tirá-lo de lá para que reapareçam. Desmarcada, é necessário clicar com o botão direito tanto para ocultá-las quando para voltar a exibi-las. Escolha se modo preferido e bom proveito.
Já a técnica tem a ver com o uso do desfragmentador de discos do próprio Windows, que por sinal é excelente. A maioria das pessoas se acostumou a usá-lo recorrendo ao caminho: “Botão Iniciar >> Todos os programas >> Acessórios >> Ferramentas do sistema >> Desfragmentador de disco” que abre a janela correspondente, oferecendo acesso a quase todos os recursos do desfragmentador. Mas para quem usa mais de um disco rígido, deseja desfragmentar todos e quer que isto seja feito simultaneamente, a única forma que conheço é rodar o programa via linha de comando. O que não deve assustar ninguém, afinal basta entrar com o comando correto. O macete é invocar o “Prompt de comando” com privilégios de administrador. Se não estiver registrado (“logado”) como tal, abra: Menu Iniciar >> Todos os programas >> Acessórios e use o botão direito do mause para clicar em “Prompt de comando”, escolhendo a opção “Executar como administrador” e entrando com a senha quando solicitado. Para saber todos os parâmetros que podem ser usados com o programa desfragmentador, entre apenas com “defrag” (porém sem aspas) na linha de comando e tecle ENTER. Repare nas opções. Muitas delas, como “/A - Executa a análise nos volumes especificados” podem ser executadas também da janela do programa. Mas a desfragmentação em paralelo (simultânea) de todos os discos só está disponível via linha de comando. Vamos supor que você tenha três discos, “C:”, “D:” e “E:” e que um deles, o “D:”, seja do tipo estado sólido, que não se deve desfragmentar. E você deseja desfragmentar simultaneamente os dois restantes. Basta então digitar na linha de comando “defrag C: E: /M” (respeitando os espaços e sem as aspas) e teclar ENTER. E, sempre é bom lembrar: já que vai desfragmentar discos, abstenha-se de usar o micro durante o procedimento. Feche todos os programas inclusive, se possível, os da “Área de notificação”.

B. Piropo