O Google, nestes dias, virou “pau para toda a obra”. Principalmente depois que os dispositivos móveis que rodam seu sistema operacional, o Android, se disseminaram. A empresa fez com que seu correio eletrônico gratuito, assim como as agendas de afazeres e contatos, se tornassem o fulcro do sistema e quase todas as atividades dos usuários agora passam por ela, que oferece um punhado de serviços. Sem contar, naturalmente, com o extraordinário dispositivo de buscas que deu origem a ela e sem o qual muita gente não sabe mais viver.
Pois dentre estes serviços um dos mais extraordinários é o Google Mapas. Não creio que ainda exista algum leitor que não saiba como acioná-lo, mas em todo o caso aqui vai: abra seu programa navegador e digite na caixa de endereços o URL “http://maps.google.com.br/”. Ou então simplesmente abra o Google (“http://www.google.com.br/”) e clique no atalho “Mapas” que aparece na faixa de menus no alto da janela, à esquerda.
A tela inicial é um mapa mundi com foco no local de onde a conexão foi solicitada, seja lá em que continente se esteja. Mova o foco clicando e arrastando com o mause, aumente o nível de detalhe executando sucessivos cliques duplos no ponto desejado ou acionando o controle deslizante que aparece no canto superior esquerdo do mapa e você encontrará praticamente qualquer lugar do planeta. Mas se quiser ir diretamente para lá, basta digitar o endereço (endereço mesmo, tipo rua, número, bairro, cidade e país) na caixa de endereços do alto da tela. Ou, se preferir, digite apenas o nome da cidade que ela aparecerá em detalhe.
Bastaria isto para tornar o Google Mapas uma ferramenta de uma utilidade extraordinária. Afinal, poder localizar um endereço em praticamente qualquer parte do mundo já é uma proeza e tanto. Mas o Google Mapas não fica nisto. No alto e à direita, próximo ao canto superior do mapa, aparecem um ícone intitulado “Satélite” que, ao se nele clicar, mostra uma foto de satélite da área coberta pelo mapa (onde se podem identificar prédios, praças, ruas, em um impressionante nível de detalhes) e logo abaixo uma pequena entrada de menu que, ao se passar o ponteiro do mause sobre ela, abre um menu de cortina que oferece mais um monte de serviços, inclusive o traçado das linhas de transporte público e, em algumas cidades, as condições do trânsito em tempo real. Um conjunto de recursos quase inacreditável.
Mas o melhor – em minha opinião, naturalmente – está no canto superior esquerdo do mapa, logo acima do controle do “zoom”. Repare no ícone com o formato de um homenzinho alaranjado. Ele aciona a “Vista da rua” (“Street View”), um serviço que mostra a vista da rua a partir de diversos pontos do mapa. Para acioná-lo basta arrastar o homenzinho com o mause e pousá-lo no local desejado. E caminhar com as setas ou com o mause como lá se estivesse.
É claro que para desfrutar do serviço é preciso estar em uma das cidades que o Google se deu ao trabalho de filmar em vídeo rua por rua e armazenar o filme em seus servidores (no Brasil, por enquanto, apenas parte das regiões metropolitanas de Belo Horizonte, Rio e São Paulo). Mas, quando isto é possível, o que se vê é impressionante. Eu uso o serviço toda vez que preciso escolher hotel quando viajo para uma cidade que não conheço.
Pois bem, para quem tem perdido em seus guardados um daqueles óculos bicolores com uma lente verde e outra azul, usados para ver os antigos filmes tridimensionais, agora pode usufruir de panoramas em 3D usando a vista da rua do Google. Basta acionar o programa, ir para o ponto desejado, clicar na imagem com o botão direito e acionar a entrada de menu “3D mode on” (veja na imagem – que, como o modo está ligado, aparece “3D mode off” para desliga-lo).
Sem óculos a imagem aparece borrada (repare, na figura, na placa que aparece destacada em primeiro plano). Mas basta usar os óculos para ver o panorama em três dimensões. Aproveite.
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| Figura 1 - Clique para ampliar |
B.
Piropo
