Windows 7, ao que parece, “vingou” de vez. Já detém uma significativa fração do mercado: cerca de um terço segundo as estatísticas mensalmente publicadas pelo W3Schhools em < http://www.w3schools.com/browsers/browsers_os.asp > ou, segundo as do MarketShare em < http://marketshare.hitslink.com/os-market-share.aspx?qprid=11 >, pouco menos de um quarto. O mais importante, porém, é que segundo ambas as fontes esta fração vem crescendo consistentemente. Considerando que Windows Vista, lançado dois anos antes, não conquistou sequer 20% dos usuários e que a MS já não mais oferece suporte ao Windows XP que, renitentemente, ainda se aboleta em uma dentre cada duas máquinas da linha PC, tudo indica que breve Windows 7 liderará o mercado. Portanto, se você não migrou porque ainda conservava dúvidas sobre a capacidade do mais recente sistema operacional da MS conquistar corações e mentes dos usuários, talvez a hora seja esta. Windows 7 está consolidado e, comparado ao XP, o atual líder do mercado, apresenta vantagens consideráveis. Mesmo porque um dos argumentos levantados contra a mudança era o fato de que, na época do lançamento, as exigências mínimas de hardware de Windows 7 tornavam as máquinas capazes de suportá-lo inalcançáveis para boa parte dos usuários. Hoje elas são satisfeitas por máquinas na faixa de preços mais acessíveis e o argumento definitivamente perdeu a validade.
Uma das razões que levou os usuários a migrar para Windows 7 é a nova interface. Que além da facilidade de uso que oferece, é inegavelmente bonita. Principalmente se a controladora gráfica do micro suportar a interface Aero, com suas transparências e efeitos visuais.
Mas nem sempre o uso de efeitos visuais tem a ver exclusivamente com a estética. Por exemplo: uma das características da interface Aero são as miniaturas das janelas ativas que surgem ao se pousar o ponteiro do mause sobre o ícone do aplicativo na Barra de Tarefas. Explicando: Barra de Tarefas é a barra horizontal situada em geral na base da tela, mostrando os ícones de aplicativos e destacando os que estão com janelas ativas. Quando se move o ponteiro do mause para um destes ícones, o sistema exibe imediatamente acima da barra um conjunto de miniaturas destas janelas (como no caso do Windows Explorer, cujo ícone e as miniaturas correspondentes estão assinalados pelas duas setas com número 1 na figura). A vantagem disto é que caso a janela com a qual se pretende trabalhar estiver oculta sob outras janelas do mesmo ou de outro aplicativo, ela pode ser facilmente identificada por sua imagem e pode-se saltar imediatamente para ela com um único clique em sua miniatura.
Há, porém, quem reclame que as miniaturas demoram a surgir. Se você pensa assim e quer acelerar a abertura, mostrarei abaixo como consegui-lo. Mas será preciso alterar o Registro de Windows. Se decidir fazer a alteração, não se esqueça de seguir os passos exatamente como descritos, já que alterações indevidas no Registro podem causar efeitos desastrosos. Isto dito, vamos adiante. Para alterar o Registro, abra o Editor do Registro clicando no ícone do menu Iniciar, digitando “regedit” na caixa de pesquisa e teclando ENTER. Nele, navegue até a chave: “HKEY_CURRENT_USER\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\Explorer\Advanced” destacada com a seta 2 na figura. Abra-a, clique com o botão direito do mause em um ponto vazio do painel direito do Editor, acione a opção “Novo” do menu de contexto e escolha a entrada “Valor DWORD (32 bits)”. Isto cria uma nova entrada no painel direito com o nome “Novo Valor #1”. Selecione-a, tecle F2, altere o nome para “ExtendedUIHoverTime” (exatamente assim, porém sem aspas) e tecle ENTER para abrir a janela assinalada com 3 na figura. Nela, entre com o número “1” (sem aspas) na caixa “Dados do valor”, deixe marcada a caixa “Hexadecimal” e clique em OK (veja a figura). Da próxima vez que você se registrar em Windows (“fizer logon”) notará que as miniaturas aparecerão muito mais rapidamente.
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| Figura 1 - Clique para ampliar |
B.
Piropo
