Reza a lenda que uma versão de Windows só está “no ponto” quando é liberado seu SP1. Eu, que por dever de ofício sou obrigado a usar as versões tão logo lançadas, descobri que não é bem assim. Algumas já saem do forno nos conformes. Outras, como o malfadado Windows Millenium de triste memória, podem chegar ao SP500 que continuam inseridas na categoria “se um gato cheirar, enterra”. Mas, seja como for, o Windows 7 SP1 foi lançado.
SP1 (“Service Pack 1”) é o primeiro pacote de serviços de Windows 7. Pois ocorre que nenhum sistema operacional é lançado sem defeitos (“bugs”) ou vulnerabilidades. Que, à medida que são detectados, são corrigidos por meio de “atualizações” distribuídas regularmente pelo desenvolvedor (a MS as agrupa na segunda terça-feira de cada mês, a “patch Tuesday”).
Estas atualizações são classificadas conforme seu objetivo e importância. Há as atualizações de segurança que visam corrigir vulnerabilidades, classificadas de acordo com sua severidade. Há as que visam corrigir erros de programação (“bugs”) que podem ser ou não “críticas”. E ainda há atualizações de gerenciadores de dispositivos e programas auxiliares, geralmente opcionais.
Em princípio o usuário não deve se preocupar com elas. Isto, naturalmente, caso sua cópia de Windows seja legal, a conexão com a Internet frequente (ou, melhor, permanente) e se, como é aconselhável, mantiver ativada a atualização automática (em Windows 7: Painel de controle >> Sistema e Segurança >> Windows Update >> Ativar ou desativar a atualização automática). Mas é bom lembrar que isto garante apenas a automatização das atualizações não opcionais.
Pois bem: pensando nos usuários que não recorrem ao procedimento automático, quando as atualizações acumulam-se o suficiente a MS as reúne em um único conjunto que põe à disposição dos usuários como aquilo que ela mesma chama de “pacote de serviços”. Que, segundo a própria empresa, é “um conjunto cumulativo testado de correções, atualizações de segurança, atualizações críticas e atualizações. Os service packs também podem conter correções adicionais encontradas internamente desde o lançamento do produto e um número limitado de solicitações de alterações no design ou recursos feitas por clientes”.
Pois bem: o primeiro pacote de serviços para Windows 7 (Windows 7 SP1) foi liberado pela MS semana passada. E como foi considerado opcional, não foi incluído entre as atualizações automáticas. A pergunta é: quem usa Windows 7 deve correr para instalá-lo?
Depende. Quem mantém ativada a atualização automática e costuma verificar de tempos em tempos as opcionais, instalando as que acha necessárias, não precisa se apressar. Isto porque, além das atualizações já liberadas, o SP1 traz poucas novidades (melhor desempenho do áudio padrão HDMI, pequenas correções na interface e outras tantas coisas não essenciais, daí ser opcional). Mas quem não cuida regularmente de suas atualizações tem agora uma excelente oportunidade de consolidá-las todas em uma única operação.
Para estes eu recomendo com veemência instalar o Windows 7 SP1. Que pode ser feito acionando o “Windows Update” no Painel de Controle, clicando em “Verificar se há atualizações”, solicitando a exibição das opcionais, selecionando o SP1 e mandando instalar.
Pois muito bem, vamos supor que você tenha seguido meu conselho, baixado e tentado instalar o Windows 7 SP1. E lá pelas tantas, o sistema simplesmente refugou a instalação e emitiu uma mensagem de erro. Não se afobe nem se aborreça comigo. A culpa não é minha, é da MS que criou ou problema. Mas, felizmente, oferece uma solução. Vá até a página da MS < http://support.microsoft.com/?kbid=947821 >, baixe a “Ferramenta de Preparação de Atualização do Sistema” (cuidado: escolha a correspondente à sua versão, de 32 ou 64 bits), execute-a e tente instalar o SP1 novamente. Desta vez vai dar certo. Pelo menos, comigo deu...
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B.
Piropo