Windows 7 trouxe um monte de novidades. Uma delas é a possibilidade de mostrar, em tempo real, miniaturas das janelas acima da barra de tarefas, que a MS batizou de “Taskbar Preview”.
Quem usa Windows 7 sabe do que se trata, mas para quem ainda não conseguiu ligar o nome ao recurso sugiro a seguinte experiência: execute um vídeo no Windows Media Player rodando em uma janela. Em seguida arraste a janela de outro programa para cima da que exibe o vídeo, de forma que esta última seja encoberta. Como você sabe, o fato de a janela estar encoberta não significa que a exibição do vídeo foi interrompida. Ele continua rodando mas você não o vê porque há outra janela no primeiro plano. Pois mova o ponteiro do mause para cima do ícone do Windows Media Player e veja abrir-se acima dele uma pequena janela com a miniatura de seu filme. E melhor: ela não mostra apenas uma cena estática, mostra o vídeo executado em tempo real. Algo que para quem não usa Windows 7 parece surreal, mas é verdade.
É claro que isto ocorre com qualquer janela de programa: pouse o ponteiro do mause sobre seu ícone na barra de ferramentas que uma miniatura de sua janela prontamente aparece. O que é bom, naturalmente, pois não apenas facilita encontrar a janela desejada (pois quando há diversas instâncias de um mesmo programa sendo executadas em janelas diferentes, todas elas aparecem lado a lado sobre seu ícone da barra de tarefas) como também saltar imediatamente para a janela desejada (basta clicar sobre ela) ou até mesmo fechar uma delas quando não é mais necessária sem voltar a ela ou sequer maximizá-la caso esteja minimizada: basta clicar sobre o pequeno “x” vermelho que aparece no canto superior direito da miniatura.
Tudo isto é muito conveniente. Mas, como tudo na vida, tem também suas desvantagens. E uma delas tem a ver justamente com um ponto já mencionado: a capacidade de exibir acima da barra de tarefas tantas miniaturas quantas são as janelas abertas. O que pode ser bom quando, por exemplo, ao se editar dois ou três textos no Word, abrimos uma janela de outro programa qualquer em tela cheia para, digamos, fazer uma consulta na Internet, e queremos voltar diretamente a um determinado texto: as miniaturas ajudam a identificar a janela desejada e um clique sobre ela nos leva exatamente ao texto correspondente. Mas pode ser ruim, muito ruim, quando se está visitando diferentes sítios na Internet, se pousa o ponteiro do mause inadvertidamente sobre o ícone do programa navegador e se vê abrir inopinadamente todas as suas miniaturas de janelas, como na figura, cobrindo grande parte da faixa inferior da tela – por vezes justamente aquela que se estava lendo.
Mas tudo na vida tem jeito. Mesmo que seja um jeito um tanto desajeitado, como neste caso.
Pois acontece que Windows Vista também utiliza o recurso de apresentar miniaturas de janelas acima da Barra de Tarefas, mas mostra apenas uma delas, seja lá quantas janelas estiverem abertas. Então, se você achar que em um determinado programa este recurso é um estorvo em vez de uma ajuda, pode apelar para um alvitre estranho, porém eficaz: faça o programa “pensar” que está rodando sob Vista. Para isto basta clicar com o botão direito no ícone do programa (mas assegure-se que é mesmo o ícone do programa e não um de seus atalhos), acionar a entrada “Propriedades” do menu de contexto, passar para a aba “Compatibilidade”, marcar a caixa “Executar este programa no modo de compatibilidade” para habilitar o menu de cortina correspondente e, nele, marcar a entrada “Windows Vista”, como na figura, saindo com um clique em OK. A partir de então os demais programas continuarão abrindo tantas miniaturas quantas janelas estiverem abertas, menos os que foram ajustados como acima, que passarão a abrir uma só. Algo bastante conveniente, por exemplo, para programas navegadores (a figura mostra o ajuste sendo feito para o Google Chrome).
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Figura 1 - Clique para ampliar |
B.
Piropo