Volta e meia estou eu aqui a falar do Google. Mas quem pode escrever sobre técnicas e truques para facilitar a vida dos usuários de computadores sem falar do Google? Eu já o incorporei ao meu pequeno arsenal de ferramentas indispensáveis. E quem ainda não fez o mesmo provavelmente desconhece o potencial do Google.
Um potencial, aliás, que está sempre em evolução. A última mudança digna de menção foi a que ocorreu na interface do mecanismo de busca de imagens. Sim, porque há muito tempo o Google deixou de ser um mero mecanismo de busca de termos ou palavras e abriu as portas para um infinito universo de buscas. Que pode ser vislumbrado com um simples olhar para o canto superior esquerdo da janela do Google. Lá estão: “Web” (o velho Google que todos conhecemos, que pesquisa termos ou expressões em textos disponíveis na rede), “Imagens” (sobre o que logo voltaremos a falar), “Vídeos” (que lhe devolve uma lista de vídeos sobre qualquer assunto; tente “piropo” e encontrará até vídeos deste pobre escrevinhador que nem ele mesmo sabia que existiam), “Mapas” (o bem conhecido Google Maps que não somente lhe mostra mapas de qualquer lugar do planeta como sobrepõe a eles formidáveis imagens de satélite), “Notícias” (que executa uma busca exclusivamente em sítios de notícias), “Orkut” e “Gmail” (que acessa estes dois serviços, que pertencem ao conglomerado Google), além de “Mais...” com mais dez opções, sendo a última “Muito mais...” que recomendo explorar.
Mas voltemos às imagens. Clique no atalho “Imagens” mencionado no parágrafo anterior e você será levado a uma página – minimalista, como todas as interfaces de entrada do Google – cujo único destaque é uma caixa de entrada de dados onde se pode digitar o assunto sobre o qual se pretende obter imagens. Qualquer assunto. Por exemplo: “belo horizonte mg” (que os amigos me perdoem as iniciais minúsculas, mas o dispositivo de busca as aceita e estou apenas tentando demonstrar seu funcionamento) e tecle ENTER.
Se você é daqueles que já conhecia a pesquisa de imagens do Google, notará imediatamente que a interface mudou. E mudou para melhor. Aparece, como antes, uma página coberta de miniaturas de imagens que satisfazem à pesquisa (seguida de muitas outras, dependendo do número de imagens que o assunto retorna). Mas, na nova interface, as miniaturas variam seu tamanho proporcionalmente ao das imagens que representam. E, melhor: pouse o ponteiro do mause sobre qualquer uma delas e veja surgir uma pequena ampliação com dados sobre aquela imagem em particular, que incluem o nome do arquivo (com extensão, o que permite conhecer seu formato), o tamanho em pixels da imagem original, a legenda (se houver), o URL (ou “endereço internet”) do sítio que abriga a imagem e, em alguns casos, um atalho contendo apenas a palavra “Similares” sobre o qual voltaremos a falar adiante. Evidentemente, um clique sobre a miniatura leva ao sítio que contém a imagem com ela em destaque.
Do lado esquerdo da página aparecem quatro menus. O de cima oferece algumas das opções do Google mencionadas acima. Abaixo dele, um menu que permite selecionar imagens pelo tamanho (Grande, médio, ícone, maior que uma dada dimensão e tamanho exato). Depois, outro menu que permite escolher o tipo de imagem (rosto, foto, “clip art” ou desenho linear) e finalmente um menu de cores que além de permitir escolher entre imagens coloridas e preto e branco, pode selecionar imagens de acordo com a cor predominante – ideal para quem procura ilustrações que “combinem” com o fundo ou com outras imagens.
Porém o que mais me impressionou foi o atalho “Similares” que mencionei há pouco. Um clique nele leva a um novo conjunto de imagens similares àquela selecionada. Não sei qual o critério que o dispositivo utiliza para fazer a seleção, mas funciona. Veja, na figura, o resultado que obtive ao clicar neste atalho correspondente à imagem do Mineirão. Sensacional, nénão?
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| Figura 1 - Clique para ampliar |
B.
Piropo
