Quem leu meu artigo sobre a COMPUTEX sabe que dia desses estive no outro lado do mundo. E, na viagem, descobri algo surpreendente: nem todos conhecem o Skype. Você conhece, é claro. Mas, havendo entre os leitores um ou outro que não, conhecê-lo-ão a partir de agora.
Segundo a página de abertura do sítio “About Skype”, em < http://about.skype.com/ >, “Skype é um software que capacita a conversação mundial”. A afirmação até pode parecer um tanto ambiciosa, mas é exatamente o que o Skype faz: permite que qualquer pessoa que tenha o Skype instalado em seu computador, inclusive portátil ou do tipo “netbook”, se comunique com outra em qualquer lugar do mundo. E de graça se o interlocutor também tiver o Skype em sua máquina. Basta uma conexão de alta taxa de transferência de dados (ou “banda larga”). E como hoje praticamente todo hotel digno do nome oferece a seus hóspedes uma conexão deste tipo, na maior parte das vezes gratuita (e se você tiver a pouca sorte – ou pouca grana – de se hospedar em um hotel que não ofereça, certamente encontrará um ponto de acesso, pago ou gratuito, nas imediações, desde que esteja em um país minimamente civilizado), o Skype tem feito centenas de milhares de pessoas economizarem uma grana preta em ligações internacionais. Eu mesmo, nas últimas semanas, locupletei-me das benesses do Skype.
Como funciona? Bem, o primeiro passo é baixar e instalar o Skype. Se você usa Windows, a versão mais recente é a 4.2, mas há versões para Mac OS e Linux na mesma página. A página, em português, é: < http://www.skype.com/intl/pt/get-skype/on-your-computer/ >. Tudo é muito simples: entre, escolha o sistema operacional, clique no botão “Descarregar agora” (a página é em português de Portugal) e instale. Se, após instalá-lo, você encontrar alguma dificuldade em usá-lo, clique no atalho “Ajuda” da página de onde baixou o Skype para encontrar uma primorosa página de ajuda que, entre outras coisas, vai lhe auxiliar a configurar o programa (tipo ajustar o microfone, alto-falante e coisas que tais; eu não mencionei antes por achar supérfluo, mas se você vai utilizar seu computador para manter uma conversação, o mínimo que se espera é que ele disponha destes dois periféricos, seja internos, “embutidos” na máquina, seja externos, conectados via porta USB ou conectores de áudio). É simples assim.
Skype instalado, é criar sua lista de contatos. Acrescentar contatos é fácil. Ou você fornece o “Skype Name” (nome pelo qual seu contato está registrado no Skype, se souber) ou você solicita que o próprio Skype pesquise na sua lista de contatos do Gmail, Facebook, Hotmail e mais um punhado de outros provedores ou centrais sociais. Encontrada a vítima, basta enviar um convite e esperar que ela o aceite. Logo você terá uma extensa lista de contatos. Nela, aqueles que estiverem conectados (“online”) aparecem com uma marca verde. Quer falar com ele? Pois selecione seu nome, clique em “Call” (ou “Video call” se estiver – ou não, se for o caso – vestido/a decentemente e preferir uma conversa com vídeo), espere atender e comece a jogar conversa fora. É de graça. Mesmo que você esteja no Brasil e seu interlocutor na China.
Mas o melhor do Skype não é a comunicação com outros usuários do Skype. É sua capacidade de “discar” para qualquer telefone na face da terra. Repare no pequeno telefone assinalado por uma seta vermelha na figura. Um clique nele e abre-se o teclado numérico que aparece à direita. Escolha o país, “disque” o número e fale como se estivesse usando um telefone comum. Este tipo de ligação (do Skype para telefones) não é gratuito. Há que abrir uma conta no Skype (via Internet) e usar seu cartão de crédito para manter nela uns trocados. Mas os preços são tão baixos que é quase como se de graça fosse. Por exemplo: fartei-me de falar de Taiwan para o Brasil pagando menos de dez centavos de real o minuto. Negócio da China...
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B.
Piropo