Jornal o Estado de Minas:
< Coluna Técnicas & Truques > |
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25/05/2009
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< Windows 7 RC > |
Nota do Autor: A coluna Técnicas e Truques é publicada semanalmente às quintas-feiras no suplemento de informática do Jornal Estado de Minas de Belo Horizonte/MG e republicada na segunda-feira subsequente no Jornal Correio Brasiliense de Brasília/DF. Na quinta-feira 21 de maio de 2009 a coluna publicada no Estado de Minas referia-se a uma carta de leitora do jornal que fazia referências ao próprio jornal, cuja publicação no Correio Brasiliense seria descabida. Por isso esta coluna foi redigida especialmente para publicação em 25/05/2009 no Correio Brasiliense. Aqui vai ela... Para quem não sabe: RC são as iniciais de “Release Candidate”, que significa “candidato ao lançamento”. Em geral é o nome que recebe a última versão beta, aquela que é liberada pouco antes do efetivo lançamento do produto. Para merecer esta qualificação é necessário que o desenvolvedor considere o produto virtualmente “pronto”, praticamente em condições de ser posto no mercado. E não se deve esperar alterações que não sejam muito superficiais entre a versão “Release Candidate” e a primeira versão comercial a ser liberada, a “Versão 1.0”. O fato de a versão “Release Candidate” de Windows 7 ter sido liberada é indício seguro que o produto está praticamente pronto. Decidi então instalá-la na minha máquina de teste. O que, depois de um tropeço com a versão “de 64 bits”, consegui com sucesso com a de “32 bits”. Esta coluna, portanto, está sendo digitada em no Word 2007 instalado sobre o Windows 7 RC. Assim como o Vista, que é destinado a substituir, o Windows 7 foi concebido para funcionar em rede sem praticamente qualquer ação do usuário. De fato, minha única contribuição neste sentido foi fornecer o nome do “Grupo de Trabalho” de minha rede doméstica. Foi o bastante para que, durante a instalação, o sistema reconhecesse o controlador da rede, identificasse as demais máquinas e a elas se conectasse. O que me deixou em uma situação confortável quanto à segurança de meus arquivos de dados, já que permitiu que eu passasse a rodar o novo sistema na máquina que uso para testes, porém mantendo os arquivos absolutamente seguros na máquina de trabalho, de onde os acesso através da rede. Um cuidado importante quando se testa produtos, seja qual for seu estágio de desenvolvimento. Afinal, versão beta é versão beta e meus arquivos – pelo menos para mim – são preciosos demais para deixá-los à mercê de um produto que ainda não foi lançado. E desde então passei a usar o Windows 7 RC em meu trabalho diário, posto que já podia fazê-lo sem que meus arquivos corressem risco. O que exigiu instalar na máquina de testes os programas que uso com maior frequência. Comecei com o Office 2007, que se acomodou no novo sistema como se fora criado para ele. O não significa grande coisa em termos de compatibilidade já que ambos são produtos da MS. Depois instalei os utilitários mais simples como o WinZip e o ScreenShot Pilot (um magnífico “freeware” para captura de telas, programa essencial para quem escreve sobre informática como eu, que oferece um número bem maior de recursos que o Snipping Tools, programa nativo do Windows 7 para o mesmo fim). Nenhum deles apresentou problemas. Animado com o sucesso inicial, passei para os mais complicados. O Google Earth instalou sem tugir nem mugir e ficou nos trinques. Depois, o FxFoto, um shareware da Triscape tão bom que um dia pretendo escrever sobre ele. E segui adiante, um a um, sem qualquer problema. Então resolvi “pegar pesado” e instalar o que tenho de mais exigente. Trata-se da suíte de aplicativos Master CS4 da Adobe, um formidável – em todos os sentidos – pacote de programas gráficos que além do Adobe Acrobat inclui pérolas como o Photoshop, o Flash e o Fireworks. É o pacote que uso para criar as animações com que eventualmente enriqueço colunas, apresentações e aulas e editar minhas ilustrações. Parti para a instalação com algum receio já que, em Windows Vista, tive que apelar para o “Modo de compatibilidade”. Para minha surpresa, no Windows 7 RC o pacote acomodou-se tão à vontade que parece ter sido concebido para funcionar nele. E está funcionando desde então sem apresentar uma falha. Resultado: com o W7 RC tenho tudo o que preciso para trabalhar: um sistema sólido, estável e compatível com os programas e pacotes que uso no meu dia-a-dia. E que tem se mostrado ainda mais rápido que o próprio Vista. O que me fez mudar de mala e cuia para a máquina reserva. Onde pretendo continuar até que o Windows 7 1.0 seja lançado e instalado na máquina de trabalho. Foi o que fiz com o Vista nos tempos do XT e me dei muito bem... B. Piropo |