Jornal o Estado de Minas:
< Coluna Técnicas & Truques >
< Coluna Técnicas & Truques >
14/05/2009
< Conversão de arquivos “online” >
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14/05/2009
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< Conversão de arquivos “online” > |
O “Pergunte ao Piropo” de hoje publica a resposta a uma pergunta dos alunos do Prof. Clóvis Araujo, de uma escola pública de Santa Maria/DF. E você notará que ele se refere a uma segunda pergunta. Não conheço o Clóvis, mas tudo indica que ele seja um bom professor, pois o bom professor não é aquele que “sabe tudo” (este não existe; e se um dia você encontrar algum que acha que sabe, fuja dele), mas o que, frente a uma pergunta de aluno cuja resposta desconhece, em vez de tentar “enrolar” o jovem, admite o desconhecimento e se compromete a buscar a solução – nem que para isto tenha que perguntar ao Piropo... Um cara desses merece ajuda. E ao tentar ajudá-lo procurando resposta para seu aluno dei com os costados em um sítio tão interessante que decidi abordá-lo nesta coluna, já que a amplitude da resposta cobre muito mais do que o escopo da pergunta e, cedo ou tarde, conhecê-la acabará sendo útil para todos nós. Ou seja: em vez de eu ajudar o Clóvis, foi ele que acabou ajudando a mim (e todos nós) me levando a descobrir o Media Convert. Mas vamos por partes. Um aluno do Mestre Clóvis, usuário do Linux, produziu um desenho utilizando o programa Draw do pacote de aplicativos BrOffice. O Draw gera arquivos em seu formato proprietário, de extensão ODG. Acontece que o jovem não consegue publicar sua obra em alguns sítios da Internet já que a maioria deles exige formato JPEG. Ele então pergunta: como converter o arquivo ODG para o formato JPEG para poder publicá-lo? Há programas conversores de arquivos que poderiam resolver o problema, se bem que poucos aceitam o formato ODG. Mas, na busca da solução para o problema do aluno do Clóvis eu acabei encontrando o que me pareceu ser um verdadeiro tesouro destes com que volta e meia nos deparamos nos desvãos da rede: o sítio Media Convert, dedicado exclusivamente à conversão de formatos de arquivos. E o que é melhor: de graça e com interface em português. O Media Convert aceita todo tipo de arquivo, desde imagens, como no caso do aluno do Clóvis, até vídeo, áudio, texto, dados, vetoriais, apresentações, o diabo. Converte até mesmo formatos de arquivos de toques de telefone celular (“ringtones”). E o faz “online”, sem que se precise instalar qualquer programa na máquina. Simplesmente manda-se o arquivo no formato original e, após o devido tempo, se o recebe de volta devidamente convertido, seja baixando-o diretamente do sítio, seja anexado a uma mensagem de correio eletrônico. O sítio com interface em português está em < http://media-convert.com/conversor/ >. Acesse-o, clique no botão “Procurar” ao lado da caixa “Arquivo”, localize o arquivo em seu computador – o que provavelmente preencherá a caixa “Formato de entrada”; se não, escolha o formato na lista suspensa – e entre com o formato de saída desejado na caixa correspondente (use a lista suspensa). Isto feito, clique no botão OK e aguarde (veja figura). O arquivo será enviado para o Media Convert via Internet e lá terá seu formato convertido. Talvez demore um pouco, mas funciona, e logo o arquivo convertido estará disponível. O sítio oferece duas formas de recebê-lo. Numa delas, mantêm-se conectado enquanto a conversão é feita. Quando completada, aparecerá um atalho (“link”) que permite abrir o arquivo diretamente no programa navegador ou transferi-lo (“baixá-lo”) para seu computador. A outra, particularmente útil para quem não dispõe de conexão de alta taxa (“banda larga”), permite que você se desconecte do sítio após fornecer seu endereço de correio eletrônico para o qual, ao final da conversão, o arquivo será enviado em anexo a uma mensagem. Eu não conhecia o sítio. Testei-o convertendo alguns arquivos (um deles no raro formato ASX) e funcionou perfeitamente. Pareceu-me ser do tipo “bom demais para ser verdade”, mas como não achei nada de errado decidi divulgá-lo aqui. Se um de vocês, ao tentar usá-lo, descobrir algum inconveniente, escreva para que eu possa alertar os demais leitores.
B. Piropo |
