Jornal o Estado de Minas:
< Coluna Técnicas & Truques > |
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22/03/2007
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< Removendo “pen-drives” > |
Minhas máquinas mais recentes não dispõem de drive de disquetes. Em seu lugar tenho usado “pen-drives”, estes novos e formidáveis dispositivos móveis de armazenamento constituídos de um módulo de memória “flash” que se encaixa diretamente em qualquer porta USB e que praticamente liquidaram com os disquetes. O problema é que eles se tornaram populares muito depressa e alguns de seus usuários desconhecem um detalhe essencial: se para usá-los basta encaixá-los em um conector USB e esperar que sejam reconhecidos pelo sistema, para removê-los é preciso informar ao sistema que ele será retirado de seu encaixe para que qualquer troca de dados eventualmente em andamento seja interrompida. E só removê-los depois que o sistema avisar que isto pode ser feito sem problemas. Porque se a remoção se efetuar durante uma troca de dados, seu “pen-drive” pode sofrer danos irreversíveis e se transformar apenas em um elegante chaveiro. Windows permite que a remoção seja feita de duas formas. A mais comum é clicar sobre o ícone “Remover hardware com segurança” da Área de Notificação para exibir uma janela com a lista dos dispositivos de armazenamento removíveis que estão conectados, clicar sobre o nome daquele que se deseja remover e esperar que o sistema exiba a janela informando que o dispositivo pode ser removido. Isto feito, basta removê-lo e clicar em OK para fechar a janela (Área de Notificação é a extremidade direita da barra de tarefas; se você não sabe qual dos ícones ali exibidos é o desejado, repouse o ponteiro do mouse alguns momentos sobre cada um deles até que o nome apareça)
A segunda forma consiste em abrir o objeto “Computador” (ou “Meu computador” em Windows XP), clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone do dispositivo de armazenamento que se deseja remover e acionar a entrada “Ejetar” do menu de contexto que então se abre. O sistema não emitirá qualquer aviso, mas a partir deste momento será seguro remover manualmente o “pen-drive”.
PS: Eu não costumo divulgar programas ou serviços não gratuitos, mas vou abrir uma exceção para o “WebOconference”, no sítio < http://www.weboconference.com.br/ >. Trata-se de um serviço de videoconferência que não teria nada de excepcional não fosse por um detalhe singular: dispensa a instalação de qualquer programa e não exige alterar configurações nas máquinas de quaisquer dos participantes. Todo o necessário é uma câmara tipo “webcam”, placa de som com alto-falantes e microfone e um programa navegador (usando conexão “banda larga”, naturalmente). Quem contrata o serviço pode convidar até dezesseis participantes (que não precisam ser contratantes do serviço nem serem os mesmos em diferentes ocasiões) para participar de teleconferências. O sistema permite participação direta (voz e imagem), compartilhamento de vídeo, troca de arquivos, o diabo. Em caso de palestras ou conferências, o sistema suporta até meio milhão de assistentes simultâneos (que podem fazer perguntas via “chat”). Eu achei o preço salgado, mas para empresas que precisam efetuar freqüentes reuniões com participantes espalhados geograficamente, sai mais barato que pagar transporte para todos. E, no caso de lançamentos mundiais de produtos, atingir uma platéia de até meio milhão de usuários espalhados pelo planeta é uma façanha e tanto... B. Piropo |