R: Por alguma razão sua cópia do Word está ajustada para usar o inglês como idioma padrão. Para resolver o problema, não basta alterar o idioma do documento corrente, é preciso fazer com que o português venha a ser o padrão. Para isto, carregue o Word, abra o menu “Ferramentas” e acione a entrada "Definir Idioma" da opção "Idiomas". Na caixa "Idioma", selecione o idioma (no seu caso, "Português (brasileiro)") e clique no botão "Padrão". Isso fará se abrir uma caixa informando que a alteração afetará todos os novos documentos baseados no modelo NORMAL e solicitando sua confirmação para efetuar a mudança. Confirme, clicando no botão "Sim", e saia da janela "Idioma" clicando no botão OK. Mais tarde, quando sair do Word, surgirá uma nova janela informando que foram feitas alterações que afetaram o modelo Normal.Dot e perguntando se você deseja salvá-las (esse passo é crucial, já que sem ele a alteração não será permanente). Confirme clicando no botão Sim e daí para a frente seu idioma padrão será sempre o português. Se por acaso esta última janela não aparecer, acione a opção “Opções” do menu “Ferramentas”, passe para a aba “Salvar”, marque a caixa “Emitir aviso para salvar Normal.dot” e repita o procedimento acima. E, de quebra, uma dica dentro da dica: sugiro veementemente manter essa caixa marcada. E há uma boa razão para isso: muitos dos chamados “vírus de macro” se disseminam através de macros adicionadas ao arquivo Normal.Dot, que armazena as características e ações do modelo NORMAL, usado por padrão pelo Word para documentos novos. Se esta caixa estiver marcada, caso o código do próprio vírus não desative a função, a janela solicitando confirmação será exibida quando você sair do Word após ter aberto um documento infectado com o vírus de macro. Nesses casos, negar a confirmação impedirá que o modelo modificado seja gravado, dificultando a disseminação do vírus. Não é uma garantia absoluta (os criadores de vírus acabam por desenvolver métodos e técnicas para contornar quaisquer medidas de proteção) mas sempre ajuda. E, nesses casos, toda ajuda é bem-vinda.

B. Piropo