P: Qual a maneira correta para remover um programa que
não tem desinstalador?
R: Primeiro, verifique se ele consta
da lista exibida na caixa de dados da aba "Instalar/desinstalar"
do objeto "Adicionar ou remover programas" de seu Painel
de controle. Se constar, selecione-o na lista e clique no botão
"Adicionar ou remover". Se não constar, você
vai ter que apelar para um dos muitos programas desenvolvidos para
esse fim. São conhecidos como "desinstaladores".
Há diversos. São todos programas comerciais. Os mais
conhecidos são o "Clean Sweep", que recentemente
foi adquirido pela Symantec, e o "Uninstaller". Esses
desinstaladores recorrem a um banco de dados interno que contém
a lista das DLLs instaladas pelos programas mais populares e das
demais alterações feitas na máquina (diretórios
criados e arquivos copiados no HD, alterações no Registro
e arquivos de inicialização, etc) e, se o programa
a ser removido fizer parte deste banco de dados, os desinstaladores
fazem um trabalho razoável. Do contrário, os desinstaladores
tentam descobrir os arquivos que fazem parte do aplicativo a ser
removido inspecionando suas chamadas internas. Neste caso eles não
conseguem um resultado perfeito, mas sempre são melhores
que nada. O importante é o seguinte: exceto no caso de vehos
programas DOS (que nada faziam na máquina além de
criar um diretório, copiar nele alguns arquivos e, no máximo,
inserir umas poucas linhas nos arquivos Autoexec.Bat e Config.Sys),
em nenhuma hipótese tente remover o programa "na marra",
simplesmente removendo seu diretório. Os resultados disso
vão do inócuo (recupera-se alguns Mb de HD e nada
mais) ao desastroso (durante a inicialização de Windows,
chamadas a arquivos agora inexistente provocam desde incontáveis
mensagens de erro até a total interrupção do
processo de inicialização). Em uma situação
dessas, melhor é aturar o programa indesejado para sempre
no disco rígido que arriscar a comprometer o funcionamento
da máquina.
B.
Piropo