R: Presumo que por “desligar o Windows” você entende acionar a opção “Desligar” do menu Iniciar (e não simplesmente acionar o botão de desligar do gabinete do micro, o que jamais deve ser feito; veja dica “Saída graciosa” de 24/09/2001 para detalhes). E quer saber se deve ou não “sair” dos programas que estão sendo executados antes de fazê-lo. Em princípio – e por uma questão de método e disciplina – deve, sim. Mas isso não é absolutamente necessário e o risco de danos se você não o fizer é relativamente pequeno. O que ocorre quando você desliga Windows com programas abertos depende dos programas que permaneceram abertos. Utilitários como o Windows Explorer, que não criam ou alteram documentos, simplesmente encerram suas atividades e não são afetados. Os aplicativos Windows “bem comportados” que trabalham com documentos “percebem” que Windows está para ser encerrado e agem adequadamente: se dentre os documentos abertos há arquivos novos ou alterados que ainda não foram gravados, emitem aviso que informa o usuário sobre este fato e solicita permissão para gravar os arquivos. Se não há dados “pendentes” (ou seja, se não há arquivos abertos ou se os arquivos abertos não foram alterados nessa sessão de trabalho), simplesmente fecham os arquivos de forma ordenada e descarregam-se da memória. Alguns programas abrem os mesmos arquivos na próxima vez que são carregados, outros não. Somente há perigo quando o programa não é “bem comportado” (o que ocorre eventualmente com velhos programas DOS): nesse caso há a possibilidade de perder os dados em arquivos eventualmente abertos ainda não gravados.

B. Piropo