R: Windows foi desenvolvido tendo em mente simplificar o uso do computador. E de fato a MS fez um respeitável esforço nesse sentido. Em muitos pontos foi bem sucedida: a idéia de tratar arquivos e outras entidades como “objetos”, representá-los por ícones em uma interface gráfica e usar recursos de arrastar e soltar para trabalhar com eles realmente torna as coisas mais simples. O problema é que, no afã de simplificar tudo por vezes a MS exagera, tentando esconder as complexidades quando não consegue tornar certas coisas mais simples. Um exemplo típico é a questão das extensões de arquivos. Desde os velhos tempos do DOS elas são usadas para indicar os tipos de arquivos. Como até hoje a MS não encontrou uma forma melhor para fazê-lo, continua usando as extensões. Mas, por considerá-las demasiadamente complicadas para o usuário comum e não podendo se livrar delas, simplesmente as escondeu. E fez com que, por padrão, Windows e seus utilitários não somente não as mostrassem como também evitassem exibir os arquivos “de sistema” (ou seja, utilizados pelo sistema operacional) para impedir que um usuário desavisado removesse um arquivo importante por desconhecer sua função. Como você, Gustavo, eu prefiro que tanto arquivos de sistema como extensões estejam sempre à mostra. E ajusto Windows para exibi-los. Para isso basta abrir o Windows Explorer, acionar o menu “Exibir”, clicar na entrada “Opções de Pasta”, passar para a aba “Modo de exibição” e, no grupo “Arquivos Ocultos” da seção “Arquivos ou pastas”, marcar o botão “Mostrar todos os arquivos”. Para exibir as extensões, basta desmarcar caixa “Ocultar extensões para os tipos de arquivos conhecidos”. Para quem usa Windows ME o ajuste deve ser feito acionando a entrada “Opções de Pasta” do menu “Ferramentas” de Windows Explorer, passando para a aba “Modo de exibição” e desmarcando as caixas “Ocultar arquivos protegidos do sistema operacional” e “Ocultar extensões de tipos de arquivos conhecidos”.

B. Piropo