R: A idéia de usar um disco rígido externo para manter cópias de segurança é excelente, desde que a conexão entre ele e o micro seja relativamente rápida, como USB 2.0 ou IEEE 1394 (“firewire”). Eu mesmo já recorro a este expediente há mais de ano e com isso poupei muito trabalho e pilhas de CDs ou DVDs. Você pode, sim, particionar o disco e copiar nele tanto o conteúdo de seu disco rígido quanto o de sua esposa, cada um em uma partição, usando programas de cópia de discos, o que traz a vantagem de permitir consultar a cópia diretamente, pasta por pasta, arquivo por arquivo, como no disco original. Ou pode, se preferir, criar “imagens” dos discos na unidade externa, e nesse caso dispensar o particionamento: imagens de disco são arquivos cujo conteúdo espelha exatamente o conteúdo do disco que representam. A vantagem deste último procedimento é que os programas que o adotam em geral comprimem os arquivos imagem, o que permite uma razoável economia de espaço no disco onde as cópias de segurança são armazenadas. A desvantagem é que você precisa usar o mesmo programa que criou a imagem para restaurá-la ou para consultar um arquivo ou pasta nela contido. Há diversos programas que fazem isso e se você fizer uma boa pesquisa nos sítios especializados em freeware e shareware quiçá encontre algum gratuito. Quanto a mim, tenho usado com bons resultados o Norton Ghost, que não é gratuito mas tem a vantagem de oferecer opções tanto para copiar quanto para criar imagens dos discos.