P:
Sempre
usei PKZip, XtreeGold e WinZip Para compactar e descompactar arquivos
sem nenhum problema. Ultimamente tenho transferido arquivos zipados
pela Internet. Alguns abrem normalmente. Outros, ao tentar abri-los,
o programa avisa que não há arquivos dentro do arquivo
zipado e cria um arquivo imagem chamado de Pkfixed.zip. Este arquivo
deveria conter tudo o que deveríamos encontrar no original.
Quando tendo descompactá-los, os programas acima citados
informam que não podem fazê-lo, embora o Explorer mostre
que o arquivo existe. O que está acontecendo com estes arquivos
zipados? Porque não abrem normalmente? E porque não
funcionam quando abrem?
R: O vocábulo "fixed",
do inglês, significa "consertado", "reparado".
Quando o PKZip constata que um arquivo compactado foi corrompido,
tenta recuperar os trechos que eventualmente estão em bom
estado e inclui o termo no nome do arquivo "consertado"
(uma providência importante no caso de arquivos texto, dos
quais partes recuperadas ainda podem ser úteis). O problema
é que nem todos os arquivos de extensão .Zip são
animais de mesma espécie. Isto depende do programa (e eventualmente
da versão do programa) usado para compactá-los. Por
exemplo: apesar de todos adotarem a extensão .Zip, arquivos
compactados por versões recentes do PKZip não podem
ser abertos por algumas das versões mais antigas. E certas
versões do PKZip são incompatíveis com o WinZip.
Além disso, há outros programas que também
"zipam", ou seja, comprimem arquivos acrescentando a extensão
.Zip ao arquivo comprimido, mas que usam seus próprios métodos
para fazê-lo. Quando se solicita a um programa que descompacte
um arquivo compactado por outro com o qual o primeiro apresenta
alguma incompatibilidade, o programa usado para a descompactação
pode reconhecer que se trata de um arquivo compactado pelo exame
de seu "cabeçalho" (um conjunto de informações
acrescentado ao arquivo durante o processo de compactação)
e apesar disto não conseguir abri-lo. Eventualmente esta
dificuldade pode ser interpretada como uma conseqüência
dele ter se corrompido. Se, em um caso destes, o programa usado
para descompactar tenta "consertar" o arquivo, o resultado
é desastroso, configurando-se uma situação
típica em que a emenda é pior que o soneto: o "conserto"
altera o arquivo e a partir de então ele já não
pode ser descompactado nem mesmo pelo programa que o compactou.
Enquanto compactamos e descompactamos arquivos em nossa própria
máquina usando o mesmo programa, tudo funciona nos conformes.
Mas com arquivos obtidos na Internet, de cuja maioria se ignora
o programa (ou versão) usado para compactá-lo, a ocorrência
deste tipo de problemas é relativamente comum. É provável
que esta seja a causa de suas dificuldades.
B.
Piropo