P: Lendo, como sempre faço, sua coluna de 23/7, fiquei com uma dúvida: o surfar incógnito vai permitir que os pedófilos fiquem a salvo de rastreamento? E os pais, como vão saber onde seus filhos menores (ou não) estão navegando? A pedofilia para mim é o pior entre todos os sofrimentos infringidos a inocentes... Percebi no seu texto certa alegria por informar sobre essa facilidade; permita-me não gostar da ideia! E, finalmente, mereço resposta?

Telma d'Avila – Belo Horizonte / MG.  

R: Claro que merece, Telma. Minha indisfarçável alegria é devida ao fato de dar a meus leitores uma meio de proteger sua privacidade, já que para mim bisbilhotar a vida alheia merece tanta repulsa e aversão quanto a pedofilia (em relação à qual compartilho seu asco). A navegação incógnita não impede que o endereço IP da máquina seja identificado durante a navegação nem remove, seja nas demais máquinas ou nos provedores, os registros sobre as conexões realizadas. Apenas faz isso na máquina de quem a habilita, impedindo que bisbilhoteiros com acesso a ela saibam por onde navegou. Quanto às crianças, basta habilitar o “Controle dos pais” e efetuar os ajustes devidos para protegê-los. Algo que pretendo discutir brevemente para informar aos pais justificadamente aflitos como você como defender seus filhos.