Sítio do Piropo

B. Piropo

< Coluna em Fórum PCs >
Volte
09/04/2007

< Um bom leitor e um programa excelente >


Pois muito bem: continuo me recuperando do acidente (para quem não sabe a que me refiro, sugiro uma leitura da coluna “O cacto e a pélvis”) e terminei a série sobre o número Fi. Esta coluna é apenas para tomar embalo para uma nova empreitada, já que consta de meus planos uma retomada da série “Computadores” onde tentaremos continuar destrinchando o funcionamento interno de nossas máquinas.

Quanto à série sobre o Fi, cabe uma observação interessante.

As onze colunas da série tiveram um número médio de leitores ligeiramente superior a seis mil cada. Um número que (não fiz as contas, apenas estimei olhando a lista das cem outras colunas) não é muito diferente da média das demais colunas, exceto naturalmente quando alguma delas inclui uma das palavras mágicas “Vista”, “Linux” ou correlatas. Não obstante, a série sobre o Fi apresentou uma média bastante baixa de comentários, algo próximo de 20 por coluna. Estava eu matutando sobre o assunto quando, dentre as dezenas de comentários elogiosos sobre o teor da última coluna da série me aparece o do xlucas, mais ou menos no seguinte teor:

“Desculpem, pode ser que o problema seja comigo, mas eu achei essas colunas sobre a “razão áurea”, “fi” etc, das mais maçantes que já passaram por aqui e acredito que o baixo numero de comentários que elas geraram indica que não fui o único. O assunto é interessante mas acho que uma coluna seria o suficiente.

...

E longe de mim querer pautar o Sr. Piropo. Só estou expressando a minha medíocre opinião sobre as colunas, que embora demonstrem e exijam erudição do autor e de seus leitores (li todas as colunas), a mim não proporcionaram imenso prazer que outras colunas do Piropo proporcionaram”.

Diante destes termos sou obrigado a protestar veementemente com todas as minhas forças contra o uso indevido e inadequado do adjetivo “medíocre” (que significa apenas “dentro da média” mas que geralmente é tomado e empregado no sentido pejorativo) usado pelo xlucas para qualificar sua própria opinião.

Sua opinião, meu amigo, está longe, muito longe da mediocridade. Vale para mim tanto quanto todas as demais que elogiaram as colunas. Para ser inteiramente franco, vale mais: elogiar é sempre mais fácil que criticar, que exige uma considerável dose de franqueza e audácia, qualidades que admiro. E admiro mais quando a crítica é vazada em termos respeitosos, como a sua.

Mais ainda: estou inclinado a concordar com você. Acho que meu entusiasmo pelo assunto me levou a estender demasiado o tema e isso acabou tornando a série de colunas um tanto tediosa (em português claro: “chata”) para aqueles que, como você, não compartilham meu interesse pelo tema. Portanto, sem criticar os que elogiaram a série (que, para quem gosta de matemática, há de ter sido bastante interessante), tenho que vestir a carapuça e me desculpar perante os demais.

Mas o que mais me chamou a atenção no comentário do xlucas foi o final, onde ele informa que “leu todas as colunas”.

Caramba! O cara não se interessou pelo tema, achou maçante a longa série de colunas e ainda assim não somente se deu ao trabalho de lê-las todas como também de enviar sua opinião sincera, considerando-a inferior aos meus outros escritos! Leitor fiel, que costuma admirar o que escrevo, de aguçado espírito crítico, franco e disposto a expor e sustentar sua opinião! Ter um leitor  assim é motivo de orgulho para qualquer colunista. Obrigado, xlucas.

Mas, agora, falemos um pouco de computadores.

Neste longo período (mês e meio) de semi-inatividade forçada aproveitei algum tempo livre para dar cabo de tarefas que vinha adiando há meses por absoluta falta de tempo. Uma delas foi atualizar meu servidor de arquivos com a ajuda do amigo e mui brilhante e competente técnico de manutenção Luis Ricardo Palmeira de Oliveira, profissional de primeira sem o qual, dadas minhas limitações motoras, a tarefa seria impossível.

Mas, para que vocês entendam a real dificuldade da coisa, há que explicar o que exatamente eu chamo de “meu servidor de arquivos”.

Comecei a escrever sobre informática nos idos de 1991. Naquele tempo eu tinha um valente i286 que rodava a lépidos 20 MHz (sim, MHz) com abundantes 2 MB de RAM (atenção: escrevi MB, não GB) e um disco rígido de 40 MB (de novo: MB, não GB).

Nesta máquina, poderosíssima para a época, eu editava e armazenava os textos que perpetrava e instalava os programas usados para tal. Inclusive o sistema operacional, na época o DOS 5.x que rodava um simulacro de multitarefa apoiado em alguns programas miraculosos da QuarterDeck (QEMM e DeskView) para otimização de memória e compartilhamento de UCP.

Pois bem: o servidor de arquivos a que me referi há dois parágrafos continua sendo, essencialmente, a mesma máquina. Explicando melhor: não exatamente ela, mas o membro mais recente de sua linhagem.

A coisa sempre funcionou assim: cada vez que eu precisava melhorar o desempenho da máquina por uma razão ou por outra (a primeira, se bem me lembro, foi para instalar Windows 3.x quando afinal me dei conta de que em informática não haveria mais vida inteligente fora das interfaces gráficas) eu substituía alguma coisa. No começo, apenas a placa-mãe e processador (um 386 DX-40, se não me engano) e, quando necessário, disco rígido de maior capacidade. Mas os arquivos, esses passavam integralmente de máquina em máquina.

Os de dados continuam passando até hoje. Ainda tenho em um dos discos rígidos as primeiras colunas escritas há mais de quinze anos nos arquivos originais do editor de textos “Fácil”, respostas a cartas de leitores de 1991 e coisas que tais. E os arquivos foram se acumulando.

A partir de um determinado momento, há muito, muito tempo atrás, para impor um mínimo de ordem ao caos que começava a se formar, decidi manter dois discos rígidos inteiramente independentes (há quem o faça em duas partições do mesmo disco; eu, por receio de uma falha mecânica que miraculosamente ainda não ocorreu, prefiro mesmo dois discos). Em um deles vai o sistema operacional e os programas. No outro, apenas arquivos de dados (que incluem não somente textos, mas também áudio, imagens e vídeos). Discos esses que vão passando de máquina em máquina.

Nos últimos tempos, programas como o excelente Ghost da Symantec facilitaram bastante a migração quando é preciso trocar de discos. Para o disco de sistema, crio uma imagem do velho e restauro no novo. Para o de dados, simplesmente copio setor a setor. Com isso, no máximo tenho que “ativar” novamente o sistema operacional e um ou outro programa. Dados e configurações são transferidos sem dor.

Esta última atualização, a da semana passada, foi um bocado radical. Na verdade, não deixou pedra sobre pedra, metal sobre metal, byte sobre byte. Até o gabinete resolvi trocar. Passei de um velho (mas fiel: jamais me deixou na mão nos quase quatro anos que trabalhamos juntos diuturnamente) AMD Sempron de 1,2 de GHz para um fulgurante Intel Core 2 Duo 6320, o que me obrigou a trocar placa-mãe e memória (2 GB, capacidade exatamente 1024 vezes maior que a capacidade de memória RAM de meu 286 de 1991). E já que estava “com a mão na massa”, troquei também os dois discos rígidos ATA para dois SATA maiores (250 + 200 GB, capacidade mais de onze mil vezes maior que o do velho 286; e tudo isso em quinze anos, Deus meu...). Acho que só sobraram mesmo os dois monitores e os gravadores de DVD. O resto foi tudo.

Até aí, tudo bem. Tempo para pôr as coisas em ordem eu tenho. Com uma vantagem: agora já posso trabalhar sentado, como mostra a Figura 1, foto magistral de Brenno Saavedra Salgado (sim, eu sei, o enquadramento poderia ser um pouco melhor e a iluminação mais profissional, mas é preciso levar em conta que o fotógrafo tem pouca prática: apenas seis anos; não de fotografia, mas de idade...).

Já tendo passado, com a complacência do médico, para a fase da cadeira de rodas (e com grandes esperanças de haver atingido a fase das mulatas, digo, muletas, por ocasião da próxima coluna) o meu aumento de mobilidade foi considerável e a possibilidade de fazer eu mesmo os ajustes necessários nas novas configurações do micro foi o empurrão que faltava para a atualização.

Figura 1: Eu e meu novo micro.

Pois é. E assim foi feito. O sistema operacional permaneceu o mesmo: Windows XP porque preciso dele em pelo menos uma máquina e essa, sendo a que eu menos uso para digitar (sua função, lembre-se, é de servidor de arquivos) era a mais indicada, já que nas outras duas da rede doméstica, as “de produção”, uso Vista.

Neste ponto vocês hão de estar se perguntando se isto aqui virou um diário de adolescente (no caso, segunda adolescência, a que antecede a segunda infância) e serve apenas para contar as peripécias do Piropo e as travessuras de seu neto. Mas não. O objetivo da coluna é discutir com vocês um tema que, tenho certeza, interessará a todos: o Registro de Windows e sua eventual “limpeza”.

Nesta altura dos acontecimentos presumo que todos tenham uma idéia razoável do que venha a ser o Registro de Windows (os que não sabem podem dar uma lida na série de colunas sobre o assunto publicada no Globo em 1997 e ainda disponível no tópico  “Coluna do Piropo/Trilha Zero – 1997” da seção < http://www.bpiropo.com.br/escritos.htm > “Escritos” do Sítio do Piropo; foi escrita há dez anos mas desde então nem a concepção nem a estrutura do Registro sofreram mudanças significativas). Mas, de forma muito resumida, o Registro é um imenso banco de dados carregado na memória da máquina durante o processo de inicialização do sistema que contém toda a sorte de informações sobre Windows, seus programas, configurações de um e de outros e preferências de usuários.

Na minha modesta opinião o Registro é um problema mal resolvido. Um sistema como Windows tem a obrigação de arrumar um jeito mais simples de lidar com este tipo de problema. Na verdade, a coisa está melhorando: no Vista, embora sendo obrigado a manter o Registro por uma questão de compatibilidade, os responsáveis pelo sistema adotaram um grau de proteção menos frouxo (para que um usuário comum possa “mexer” no Registro é preciso a autorização de um administrador, que se estende às eventuais alterações efetuadas por novos programas instalados) e criaram um sistema de virtualização para aplicativos que tentam contornar esta proteção, criando um Registro fictício apenas para seu uso e não permitindo alterar o verdadeiro, o do sistema. E muito provavelmente o sucessor de Vista já não mais usará esta forma obsoleta de armazenar configurações. Em vez dela adotará uma tecnologia denominada “application manifests”, baseada na “Windows Communication Foundation”, que adotará arquivos individuais para armazenar configurações de aplicativos, fazendo com que o Registro ou qualquer coisa parecida (um arquivo único para armazenar todas as configurações e atributos de todos os componentes, incluindo sistema, aplicativos e usuários) seja absolutamente desnecessário. Mas enquanto isso não acontece (e, acreditem, a migração mantendo compatibilidade não será fácil) teremos que lidar com o Registro e todos os seus inconvenientes. Especialmente em uma máquina como o meu “servidor de arquivos”, que ainda roda Windows XP.

Um dos principais inconvenientes do Registro é sua notável tendência de acumular lixo.

Isso acontece porque ao longo do tempo os programas que vão sendo instalados fazem suas alterações no Registro, criam Chaves, mudam Valores. Ocorre que programas vêm e vão, e quando vão nem sempre seu processo de desinstalação remove do Registro todas as alterações previamente feitas. Resultado: com o passar dos anos o Registro engorda, acumulando uma imensa quantidade de lixo.

Se este lixo ficasse por lá e não incomodasse, menos mal.

Mas incomoda.

Primeiro, incomoda porque há ocasiões em que atrapalha mesmo: ajustes incorretos remanescentes de velhos programas impedem que o sistema ou outros aplicativos funcionem corretamente. Segundo porque, mesmo quando isso não ocorre, um Registro desnecessariamente grande retarda significativamente a inicialização do sistema, seja carregando módulos (drivers e “serviços”) que já não mais são necessários, seja – caso os arquivos correspondentes tenham sido removidos durante a “desinstalação” do programa mas não as entradas do Registro – tentando carregá-los e levando um tempo considerável na busca infrutífera.

Em suma: um Registro “sujo” é um estorvo.

Agora imaginem o estado do Registro de meu servidor de arquivos depois de anos e anos a fio de atualizações de programas e de sistema, trocas de hardware, controladores de vídeo e som com seus programas auxiliares e coisas que tais.

É certo que, sabedora do assunto, a própria Microsoft oferece aos usuários um programeto chamado RegClean que efetua uma “limpeza” do Registro: abre o arquivo, examina cada uma de suas entradas em busca de chaves e valores imprestáveis (ou “órfãos”, quer dizer, sem os programas a que correspondem) e se oferece para eliminar as inservíveis. Não é um programa ruim. Mas tem lá seus inconvenientes. Por exemplo: rodar o RegClean da MS após instalar alguns produtos (mesmo da própria MS) resulta no aparecimento de erros inexistentes no Registro, como pode se visto no artigo < http://support.microsoft.com/kb/299958/pt-br > “Erros encontrados pelo utilitário RegClean após a instalação do Microsoft Office” da Base de Conhecimentos da MS que dá conta do aparecimento de erros após a instalação de cerca de 50 diferentes aplicativos MS.

Considerando que além do MS Office (um dos produtos da relação acima) tenho diversos outros programas instalados que recaem no mesmo problema, resolvi procurar um produto mais eficiente para destrinchar meu Registro. E há alguns meses encontrei o RegScrubXP. Achei-o tão interessante que cheguei a escrever sobre ele a coluna “Limpando o Registro” no caderno Informátic@ do Estado de Minas e no suplemento de informática do Correio Brasiliense (ainda disponível no tópico “Coluna Técnicas e Truques” da seção < http://www.bpiropo.com.br/escritos.htm > “Escritos” do Sítio do Piropo).

O RegScrub não é um mau programa. Além de limpar o Registro procurando erros por seus próprios meios ele oferece uma série de oportunidades para o usuário interferir no processo e, sobretudo, reverter as alterações caso alguma coisa dê errado. Em termos de flexibilidade, é o melhor que conheço. Mas o fato é que, feita a atualização de máquina, transferência de sistema, programas e dados dos discos rígidos e providenciada a ativação dos softwares, rodei o RegScrub e, apesar de encontrar, literalmente, centenas de erros e eliminá-los, o procedimento de inicialização do micro continuou lento. E, infelizmente, apesar da mudança de um Sempron para um Core 2 Duo, o desempenho não sofreu a melhoria esperada.

Alguma coisa estava faltando.

Fucei daqui, mexi dali, alterei o que pude da configuração, otimizei, mas não consegui grande coisa.

Foi então que me ocorreu que o problema poderia estar no Registro e decidi procurar alguma coisa melhor que o RegScrub.

E a coisa estava ali, bem debaixo de meu nariz.

O programa chama-se MV RegClean e está na versão 4.0. MV são as iniciais do desenvolvedor, Marcos Velasco, um programador com 26 anos de estrada. Seu sítio é o < http://www.velasco.com.br/ > Marcos Velasco Security e nele, além dos (bons) softwares desenvolvidos pelo Marcos, encontra-se artigos e entrevistas suas. O MV RegClean, em particular, pode ser baixado < http://superdownloads.uol.com.br/download/147/mv-regclean/ > aqui, no Superdownloads.

Baixei e rodei. A “cara” do bicho é a mostrada na Figura 2.

Clique e amplie...
Figura 2: Janela do MV RegClean.

Sem sequer me dar ao trabalho de configurar (o botão “Opções” permite incluir e excluir entradas que devem ou não ser perscrutadas além de alterar “skins” e outras configurações) cliquei em “Iniciar” e depois de um par de minutos o programa encontrou 581 entradas “bichadas” do Registro. Mandei limpá-las todas e, voilá: reinicializada a máquina, o tempo de carga do sistema caiu para uma fração (uma fração MESMO) daquele gasto antes da limpeza.

Para testar, digitei toda esta coluna no servidor de arquivos, usei outros programas, fiz captura de tela e até agora não notei nenhum inconveniente. A única diferença significativa é que, com a limpeza do Registro, o desempenho da máquina melhorou sensivelmente. E como a criação de uma cópia de segurança do Registro modificado é uma opção padrão do MV RegClean, na eventualidade da ocorrência de algum problema nada me impede de refazer o Registro anterior.

Impressionante, não é?

Pois, em todo este contexto, há uma coisa que me impressionou ainda mais que o excelente desempenho do programa.

Quando se executa o MV RegClean pela primeira vez abre-se uma tela de registro do programa. O registro é opcional. A tela é encimada pela seguinte declaração do Marcos Velasco (a quem não tenho o prazer e a honra de conhecer, para quem achar que estou puxando brasa para a sardinha de amigos):

“O MV RegClean é um software totalmente gratuito, podendo ser utilizado por pessoas físicas, pessoas jurídicas e governos, sem limitação de uso, sem limites de distribuição, ou seja, o usuário poderá instalar quantas cópias quiser, distribuir em CDs, em disquetes, disponibilizar nos sites, em jornais, em revistas, etc... sem necessidade de autorização ou prévio aviso. Minha felicidade é poder ajudar a todos que posso, da minha maneira e também receber o carinho e os diversos emails diariamente, sendo de críticas, problemas, agradecimentos ou sugestões”.

Uma belíssima atitude.

Acontece que quem trabalha de graça é relógio. E, muito compreensivelmente, Marcos Velasco oferece aos usuários que baixarem seu programa a oportunidade de efetuarem o registro. A coisa é simples: ele sugere um depósito de R$ 10,00 a R$ 30,00 em uma de suas contas bancárias (para facilitar, põe quatro delas à disposição) para cobrir os custos de desenvolvimento (considerando a qualidade do programa, não conheço pechincha maior). Feito o depósito, envia-se uma mensagem a ele que manda de volta um número de Registro que faz desaparecer aquela feia mensagem “Uso gratuito. Cópia não Registrada...” do pé da janela do programa, substituindo-a pelo nome do usuário.

Eu cumpri minha parte: usei o programa, gostei, fiz o depósito e mandei a mensagem (ainda não recebi o número de registro, por isso aquela feia mensagem ainda aparece no pé da janela de minha cópia). E imaginei que, considerando a qualidade do programa e a quantia módica sugerida pelo Marcos, a maioria dos usuários faria o mesmo.

Pois bem: aqui vai mais uma citação do Marcos:

“Após o lançamento das versões beta 3.99.X e logo após o lançamento da versão 4.0, foram feitos cerca de 1.000.000 (um milhão) de downloads, sendo atualmente cerca de 100.000 (cem mil) downloads mensais, mas apenas 192 pessoas colaboraram”.

Um porcentual de contribuintes inferior a 0,0002 %. Menos de um em cada cinco mil.

Que coisa mais feia...

 

B. Piropo