Sítio do Piropo

B. Piropo

< Jornal Estado de Minas >
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27/10/2005

< Windows Vista >


Lembra quando Windows XP foi lançado? Eu, honestamente, não lembrava. Tive que apelar para a Internet para descobrir que já lá se vão mais de três anos. Muito tempo para um sistema operacional permanecer sem mudanças significativas. Inda mais nessa época em que o hardware está evoluindo tão depressa. A Microsoft está devendo uma versão nova e precisa liberá-la depressa.

A versão nova está em desenvolvimento já há alguns anos. Seu nome de código era Longhorn, o nome de uma raça de gado bovino que se caracteriza pelos chifres particularmente longos. O pessoal de marquetingue da Microsoft decidiu que o nome não era muito apropriado para um sistema operacional e resolveu trocá-lo para “Windows Vista”. E com esse nome ele será lançado (provavelmente) no próximo ano. Por enquanto, quem quiser experimentá-lo terá que se contentar com a versão Beta. Mais precisamente com o “Beta 1 build 5112”, a única oficialmente disponível para membros do MSDN e apenas em Inglês (portanto, desculpem as citações de títulos e opções de menus neste idioma). Que, transferida para nosso micro, gera uma imagem ISO de 2,6 GB que exige um DVD para ser gravada. Gravei a minha e instalei. E  instalei tarde. Afinal, ela já esta disponível desde julho.

Instalei na máquina que uso para testes: um Athlon XP 2000+ com 768 MB de memória RAM e disco rígido PATA de tamanho suficiente. E parece que Windows não gostou de minha pobre maquina: não sei se por se tratar de uma versão beta, por incompatibilidade com algum componente ou simplesmente por precisar de maior capacidade de processamento, ficou lenta como uma lesma lerda. Mas como meu objetivo era testar as novidades e não o desempenho (não faz muito sentido testar desempenho em versões beta), muni-me da necessária paciência e segui adiante.

A instalação foi fácil, porem demorada. Levou quase quatro horas – mas isso provavelmente tem a ver mais com minha maquina que com a versão beta, já que sei de casos em que a instalação levou pouco mais de vinte minutos. Por outro lado, é de uma simplicidade franciscana: depois de usar o próprio programa de instalação para remover todas as partições existentes no disco de destino, criar uma nova e formatá-la em NTFS (o único sistema de arquivos aceito por Windows Vista),  tudo o que tive que fazer foi sugerir um nome para a maquina e entrar com a chave de instalação. Do resto, o próprio programa se encarregou. Terminada a instalação do sistema, instalei os drivers dos dispositivos da placa-mãe. Windows Vista implicou apenas com o áudio. Como eu não gosto mesmo de barulho, toquei para a frente sem problemas.

Passei então a configurar a rede. Não deu. Apesar de reconhecer a controladora de rede, uma Realtek integrada à placa-mãe, Windows Vista se recusou a instalar o suporte para “Cliente de rede Microsoft”. Verifiquei então se pelo menos a Internet funcionava (uma conexão ADSL compartilhada através de um roteador). Funcionou. Se fosse o contrario (rede local sem Internet), eu teria interrompido o teste. Mas como não iria precisar da rede local, dei a instalação do sistema por finda e parti para os programas.

Meu plano ia alem de simplesmente espiar o sistema. Eu queria usá-lo, trabalhar com ele. Portanto, precisaria de aplicativos. Tratando-se de uma copia beta, cujo prazo de validade é limitado, não faria sentido instalar e registrar um aplicativo que seria perdido quando a copia beta perdesse a validade. Por outro lado, não me agrada usar produtos “pirata” mesmo em testes. Lembrei-me então que o OpenOffice 2.0, um pacote de aplicativos que obedece aos preceitos do software livre, acabara de ser lançado. Decidi então transferi-lo e instalá-lo sobre o Windows Vista. A transferência do sítio http://www.openoffice.org/ correu sem problemas e a instalação foi bem sucedida. Este artigo está sendo portanto digitado em um aplicativo com o qual não tenho qualquer familiaridade sobre uma copia beta (e lerda) de um novo sistema operacional. São demais os perigos dessa vida de escrevinhador de informática...

Alem do OpenOffice, instalei ainda uma copia (antiga, porem legal) do excelente Paint Shop Pro para capturar as telas. E temos conversado. Esses dois aplicativos mais os programas do próprio Windows Vista (como o Internet Explorer, que, aleluia, afinal incorporou as tão sonhadas “abas” que permitem navegar por diferentes sítios na mesma janela e sobre o qual falaremos adiante) são tudo o que eu preciso para a tarefa a que me proponho: transmitir para vocês minhas primeiras impressões sobre a versão Beta 1 do Windows Vista. Que, convém esclarecer, é um projeto muito mais modesto que uma avaliação do produto. Portanto, por favor, não reclamem da superficialidade da analise. Mesmo porque, quando se trata de sistemas operacionais, uma avaliação de produto implica detalhes técnicos que não cabem em um artigo de jornal.

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FIgura 1

Instalado o OpenOffice e ao começar a digitar essas mal traçadas, dei-me conta que precisava ajustar o teclado para poder acentuar. Descobri então duas coisas, uma boa e uma ruim. Primeiro, a boa: Windows Vista tornou mais fácil encontrar o ajuste do teclado, misteriosamente escondido nas “Propriedades de idioma” nas versões anteriores. Agora, um dos itens em destaque do Painel de Controle é “Clock, Language and Region” (relógio, idioma e região) que traz claramente como subtítulo “Change keyboards or other input methods” (mudar teclados ou outros métodos de entrada; veja Figura 1, que mostra o novo painel de controle remodelado do Vista). Um clique nele leva a uma janela com mais duas opções, uma para acertar o relógio e outra, “Opções regionais e de idioma”, onde se pode fazer diversos ajustes, inclusive o de teclado. Na verdade, o ajuste ficou no mesmo local onde sempre esteve, mas com indicações muito mais claras de como encontrá-lo. Já a noticia ruim é que Windows Vista subordina o ajuste de teclado aos teclados disponíveis para cada idioma. E para o “Português (Brasil)” oferece apenas os teclados ABNT, ABNT2, reconhecimento de voz e teclado americano. O expediente de usar o teclado “US International”, que permite acentuar usando o teclado comum americano, só pode ser usado quando se seleciona o idioma inglês (que, curiosamente, não precisa dele), Em suma: se seu teclado não obedece a um dos padrões ABNT, ou você acentua mas usa como idioma de entrada o Inglês, ou usa o Português, mas não acentua. Escolhi, naturalmente, a primeira opção. E meti mãos à obra.

Um Windows de “cara” nova

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Figura 2

A primeira coisa que chama a atenção no Windows Vista é que quase tudo está de “cara” nova. A começar pela Área de Trabalho, cujo padrão é o “Tema” denominado “Aero”. A versão Beta 1 oferece apenas dois temas: o “Aero” e o “Windows Classic” (aba “Themes” de “Display Properties”). Fiquei com o Aero, cujo aspecto é o da Figura 2. Note a Barra de Tarefas em negro e os ícones do lado esquerdo da tela (são os instalados por padrão).

FIgura 3

Outra coisa que salta aos olhos é a mudança da interface. Repare, na Figura 3, as duas imagens da lixeira, a da esquerda vazia e a da direita depois de receber alguns objetos. Parece bobagem, mas detalhes como esse facilitam a vida do usuário. Esse, por exemplo, ajuda a recuperar algum espaço em disco quando um simples olhar para a lixeira revelar que já está na hora de esvaziá-la.

FIgura 4

Outra alteração significativa foi no menu Iniciar. Veja, na figura 4, seu aspecto imediatamente após ser aberto. A primeira coisa a notar é que (afinal!) aquela bobagem de “Meu computador” e “Meus documentos” não existe mais. O computador tornou-se simplesmente computador e a pasta de documentos, documentos. O mesmo ocorreu com as pastas destinadas às músicas, aos vídeos, às imagens e aos jogos, que perderam o pronome possessivo e ganharam lugar no painel direito do menu Iniciar, juntamente com alguns itens importantes que permaneceram, como as entradas “executar”, “Painel de controle”, “Impressoras e faxes”. O dispositivo de buscas, como logo veremos, ganhou importância especial no novo Vista. Além da entrada padrão no menu iniciar, aparece uma nova, utilíssima para encontrar programas, embaixo do painel esquerdo. Basta entrar nela com uma ou mais letras que todos os programas cujos nomes contiverem tais letras aparecerão diretamente acima dela, no próprio painel esquerdo do menu Iniciar. Painel esquerdo que, por sinal, tornou-se dinâmico. Veja, na Figura 5, o que ocorre quando se clica sobre a entrada “Todos os programas”. O menu que antes aparecia à direita agora ocupa todo o painel esquerdo. Clicar sobre uma das entradas deste menu abre seu conteúdo (repare, na entrada “OpenOffice.org 2.0”).

FIgura 5

Mudanças igualmente importantes ocorreram no Windows Explorer. Os menus desapareceram (embora possam ser exibidos – e novamente escondidos – com um simples premir da tecla Alt). A barra de ferramentas permaneceu, porém completamente reformulada. O botão “Organize” contém as entradas mais comuns, como copiar, mover e remover. Mas é sensível ao contexto, portanto suas opções mudam conforme o objeto selecionado. Os demais botões permitem ocultar ou exibir painéis e mudar o modo de exibição. Que, aliás, é feito de forma bastante inovadora: clicando-se no botão correspondente, aparece o controle deslizante mostrado na Figura 6. Ao movê-lo não apenas se altera o modo de exibição (lista, miniaturas, ícones, etc.) como também se altera o tamanho dos ícones ou miniaturas.

FIgura 6

Mas a mudança mais importante foi a adição de dois novos painéis. Sobre um deles, o “Navigation Pane”, falaremos adiante. O outro, o “Preview Pane”, pode ser exibido abaixo ou à direita do tradicional painel direito. A Figura 7 o mostra na parte inferior. Este painel é sensível ao contexto, ou seja, seu conteúdo reflete o objeto selecionado. Na Figura 7 onde está selecionado o Drive C, ele mostra apenas o ícone do drive ladeado pela informação “12 items”, as nove pastas e três arquivos mostrados no painel direito. Já na Figura 8, na qual está selecionado um arquivo gráfico no formato JPEG, o “Preview Pane” além de mostrar uma reprodução da imagem contida no arquivo, mostra ainda um conjunto de informações importantes sobre ele. Essas informações constituem os “metadados” sobre os quais falaremos adiante.

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Figura 7

A barra de endereços permaneceu, mas ganhou novas e importantes funcionalidades. Pode-se, naturalmente, entrar nela com qualquer endereço e ser transportado para lá imediatamente. Mas pode-se agora clicar sobre uma parte do endereço e saltar diretamente para ela. Veja, por exemplo, a barra de endereços da Figura 8, que exibe “B.Piropo > Pictures”, indicando que o que está sendo exibido no painel direito é o conteúdo da pasta “Pictures” contida na pasta “B.Piropo”. Pois bem: um clique sobre o trecho “B.Piropo” na própria barra de endereços leva diretamente para esta pasta. E mais: um clique sobre os pequenos triângulos negros situados ao lado do nome de cada pasta mostra a lista das pastas de mesmo nível, permitindo saltar diretamente para qualquer uma delas com um único clique. Isto permite navegar por todas as pastas do computador (e da rede, quando for o caso) sem a necessidade de apelar para o painel esquerdo do Windows Explorer, algo especialmente importante nas janelas do “Computador”, que não têm painel esquerdo.

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Figura 8

E, por falar nela, também essa janela sofreu alterações consideráveis. Ganhou ícones mais atraentes e, o que é mais importante, gráficos tipo barra que mostram a capacidade de cada drive e o espaço ocupado. Sua barra de ferramenta, também sensível ao contexto, ganhou novos ícones. O “View system information” abre a janela de propriedades do sistema, o “Change or remove a program” abre o objeto correspondente do painel de controle e o “Change settings” abre o próprio painel de controle. E também nela um simples premir da tecla Alt exibe ou oculta a barra de menus.

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Figura 9

As outras mudanças importantes ocorreram no Internet Explorer e nos dispositivos de segurança. O IE agora usa o mesmo tipo de abas que o Firefox, o que permite navegar em diferentes sítios na mesma janela. E a segurança permite não apenas criar regras para permitir ou vedar o uso de determinados jogos (a função “parental control”) como também limitar as permissões de ações de usuários e programas.

O mecanismo de busca e as pastas virtuais

Mas talvez a novidade mais importante seja uma poderosíssima ferramenta para localizar e organizar arquivos no disco rígido.

A idéia não é nova. Os dinossauros da informática como eu, que usam computadores há duas décadas, hão de lembrar do Magellan, um programeto formidável que rodava sob o DOS do velho XT. Os mais ligados em novidades certamente conhecem o Google Desktop Search. Ambos funcionam de forma similar: gastam algum tempo vasculhando as entranhas dos discos rígidos, inspecionam cada arquivo, indexam seu conteúdo e armazenam as informações em um arquivo oculto que é permanentemente atualizado. Quando se deseja encontrar, por exemplo, um arquivo que contenha o texto “disco rígdo”, executa-se uma busca usando a expressão e obtém-se o resultado quase imediatamente, já que a busca é executada no arquivo indexado. Se isso já era útil nos tempos do XT, quando a capacidade dos discos rígidos não passava de dezenas de megabytes, imagine agora, que chega às centenas de gigabytes.

Por isso mesmo o Windows Vista incorporou essa facilidade ao próprio mecanismo de busca, que tornou-se extremamente rápido. Mas deu um passo adiante. Criou as pastas virtuais.

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Figura 10

Repare, na Figura 10 que mostra a janela do Windows Explorer com um conjunto de ícones de pastas contidas na pasta “Virtual Folder” selecionada em seu painel esquerdo. Repare também que esses ícones são mostrados em uma cor diferente (enquanto os ícones das pastas comuns são amarelos, os dessas são azuis). São as pastas virtuais.

Como o nome indica, elas não são pastas reais. Pastas reais contêm objetos (arquivos, outras pastas e outros objetos do sistema). Pastas virtuais contêm apenas ponteiros para objetos. Ou melhor: contêm critérios para criar ponteiros para objetos. Complicou? Pois vamos usar um exemplo para ilustrar. Repare, na Figura 10, que a pasta virtual selecionada no painel esquerdo chama-se “MapasDeBits”. Eu acabei de criá-la. Por isso ela se localiza na pasta “Virtual folders” contida na pasta de meus arquivos pessoais (note, lá no alto do painel esquerdo, que está sendo mostrado apenas o ramo “B.Piropo”). Note ainda, no painel direito, que ela contém apenas arquivos do tipo “bitmap image”, ou seja, mapa de bits, ou arquivos BMP. Repare agora na parte superior do mesmo painel direito e veja que ele exibe um critério de busca, no caso arquivos cuja extensão seja “bmp”. Pois bem: esse é o verdadeiro conteúdo da pasta, o critério de busca. Ela exibirá sempre todos os arquivos do tipo “mapa de bits” (de extensão “bmp”) contidos no meu disco rígido (ou em qualquer ramo ao qual eu eventualmente tenha restringido o critério de busca). Se a qualquer momento um novo arquivo BMP for criado (ou removido) em qualquer pasta do disco rígido, a pasta virtual será imediatamente atualizada e o exibirá (ou omitirá). E o mais interessante é que a pasta, propriamente dita quase não ocupa espaço em disco,  já que não armazena arquivos, apenas “ponteiros” para os arquivos.

Nesta altura dos acontecimentos você deve estar curioso: que artes de mágica eu teria usado para criar a pasta virtual “MapasDeBits”? Mágica nenhuma. Eu simplesmente acionei o dispositivo de busca do Vista para executar uma busca pelos arquivos do tipo “*.bmp”. Como essa busca foi executada no arquivo indexado, o resultado surgiu quase imediatamente. Isto feito, mandei gravar a busca (menu “Organize”, opção “Save Search”). Vista não somente gravou o critério (e não o resultado) como criou uma nova pasta virtual e, educadamente, me perguntou que nome eu gostaria de dar a ela. Escolhi “MapaDeBits” (poderia ter escolhido “Mapa de bits”, mas velhos hábitos custam a morrer e como sou dos tempos do DOS não gosto de usar espaços em nomes de objetos). A pasta foi criada imediatamente. Como ela contém o critério, não os objetos, cada vez que um novo arquivo de extensão bmp for criado ou removido o ponteiro para ele será adicionado ou subtraído da pasta e exibido em seu painel direito. E se a qualquer momento eu desejar abrir o arquivo no interior do aplicativo ao qual ele está associado, basta um clique duplo sobre seu ícone na pasta virtual. E caso deseje abrir a pasta que o contém, basta clicar com o botão direito sobre seu ícone na pasta virtual e escolher a opção “Open containing folder”. É simples assim.
A Microsoft deposita grande fé nessa novidade. Tanto assim que criou um conjunto de pastas virtuais padrão que ganhou destaque na janela do Windows Explorer, em um novo painel entre os dois painéis tradicionais. Ela o batizou de “painel de navegação” (“Navigation pane”; ele pode ser ou não exibido, à critério do usuário, mas a configuração padrão é mostrá-lo). Por enquanto estas pastas são de utilidade relativa,  já que se baseiam nas propriedades dos arquivos denominadas “metadados”, um conjunto de informações que incluem autor, palavras chave, comentários, data de criação e diversas outras (os metadados variam com o tipo de arquivo; os correspondentes a um arquivo gráfico são mostrados no “Preview pane” da Figura 8) e que nem todos os arquivos incluem. Quando eles se disseminarem e forem incorporados a arquivos criados por mais aplicativos, as pastas virtuais de Windows Vista mostrarão sua real utilidade. Por exemplo: no interior da pasta “Authors” você encontrará um novo conjunto de pastas virtuais que agrupará os arquivos de mesmo autor.

Como dito anteriormente, uma pasta virtual não é uma pasta no sentido corrente (para os puristas: ela é um arquivo que obedece ao padrão XML e contém apenas um critério de busca). Portanto não se pode   remover ou criar um arquivo diretamente em seu interior. Mas pode-se fazer isso criando ou removendo de qualquer outra pasta um arquivo que satisfaça ao critério de busca. Uma sutileza que pode complicar um pouco as coisas para quem ainda não estiver habituado.

Porém, para aqueles que se interessarem pelo assunto e dedicarem algum tempo para dominar essas sutilezas, as pastas virtuais serão uma ferramenta formidável para localizar arquivos e organizar o disco rígido.

Resumindo: Windows mudou. Não apenas por dentro, mas sobretudo por fora. Sua interface ficou mais bonita e mais fácil de trabalhar. Pena que algumas promessas, como o novo e revolucionário sistema de arquivos, ficaram por cumprir. Mas ainda assim, a primeira impressão foi bastante positiva.

B. Piropo