Windows
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19/02/2001
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Escolhendo o
disco > |
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Os programas armazenados nos discos rígidos somente podem ser executados se carregados na memória principal, ou memória RAM. O apetite dos programas modernos é insaciável e, seja qual for o tamanho da memória RAM, ela acaba por ser totalmente preenchida – o que deveria bloquear a carga do novo programa e provocar uma mensagem informando não haver mais memória disponível. Porém sempre há trechos de memória ocupados por código executável que não está sendo usado (por exemplo: as rotinas destinadas à impressão quando estamos apenas digitando um texto em um editor de textos). Aproveitando-se disso, o sistema identifica esses trechos e os copia no disco rígido, liberando memória para quem a requisitou. Mais adiante, se as rotinas copiadas em disco forem invocadas (no exemplo, ao se mandar imprimir o texto), o sistema as transfere novamente para a memória no lugar de alguma outra rotina que não esteja em uso naquele momento. O efeito aparente é criar memória “do nada” (na verdade, simulando-a no disco), por isso essa capacidade recebeu o nome de “memória virtual”. Os trechos de memória copiados no disco constituem o “arquivo de troca”. Por padrão Windows cuida dele para você. Mas permite ajustar seus tamanhos máximo e mínimo e até mesmo a unidade de disco onde ele se abriga. Do tamanho, Windows provavelmente cuidará melhor que você, portanto sugiro não mexer nele. Já no que toca à localização, a coisa é diferente. Por padrão, o arquivo de troca é criado no mesmo disco rígido do sistema. Mas se você tem mais de um disco rígido e o de sistema for mais lento, poderá ganhar bastante em desempenho passando o arquivo de troca para o disco mais rápido. Abra o objeto Sistema (Menu Iniciar – Configurações – Painel de Controle - Sistema), passe para a aba “Desempenho”, clique no botão “Memória Virtual”, marque o botão “Especificar minhas próprias configurações de memória virtual”, clique na seta para baixo à direita da caixa “Disco rígido” e selecione o disco mais rápido para abrigar o arquivo de troca. Mas atenção: somente faça isso se tiver certeza que o disco é significativamente mais rápido depois de um teste com um desses utilitários que medem o desempenho de discos rígidos. B.Piropo |