Dicas
B. Piropo
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10/08/1999
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Muitos dos programas Windows (e todos os que integram o pacote Office da Microsoft) permitem compartilhar dados. Isto pode ser feito de diversas maneiras, inclusive a mais elementar: copiar os dados de um programa para a área de transferência (ou "clipboard") e transferi-los "colando-os" no outro. Mas as formas mais eficientes de fazer isto são as que utilizam a tecnologia "OLE" (de "Object Linking and Embedding"), ou seja, vincular ("link") ou incorporar ("embed") um objeto de um programa em outro. Por objeto entenda-se deste um trecho de texto do Word, um gráfico ou parte de uma planilha Excel até arquivos de áudio e vídeo criado por qualquer programa que suporte OLE. A transferência pode ser feita usando a opção "Objeto" do menu "Inserir" ou a opção "Colar especial" do menu "Editar". A diferença básica entre vincular e incorporar é que um objeto incorporado passa a fazer parte do arquivo que o incorporou e torna-se inteiramente independente do arquivo original, enquanto um objeto vinculado mantém sua ligação com o arquivo original e reflete quaisquer mudanças que ele porventura venha a sofrer. Por exemplo: imagine que você tem em seu notebook um arquivo Excel que reflete as vendas de sua empresa por setor e que este arquivo é atualizado semanalmente. Imagine ainda que você quer usar o PowerPoint para fazer uma apresentação para a diretoria da empresa e pretende exibir os dados daquela planilha. Para isto, você vai criar um arquivo .Ppt (uma apresentação PowerPoint) e inserir a planilha de vendas em um dos slides. Se você decidir por incorporar os dados da planilha, eles passarão a fazer parte do arquivo .Ppt e não manterão mais quaisquer vínculos com o arquivo Excel original. Portanto, dentro de uma semana, quando os dados de vendas forem alterados e o arquivo Excel refletir estas mudanças, sua apresentação estará desatualizada pois os dados incorporados ao PowerPoint não se alterarão. Já se você decidir vincular o objeto, quando a planilha Excel for atualizada, as alterações serão refletidas no arquivo .Ppt e caso você faça nova apresentação na semana seguinte, seus dados estarão absolutamente em dia. Muita gente que sabe esta diferença costuma vincular os objetos ao invés de incorporá-los por julgar que, como o objeto vinculado ainda "pertence" ao arquivo original, este procedimento economiza espaço em disco. Isto, no entanto, não ocorre. Na verdade, sob este ponto de vista, tanto faz. A razão disto é que Power Point cria e mantém uma cópia do objeto (em formato Windows Metafile) no interior do arquivo seja o objeto vinculado ou incorporado. É esta cópia que é exibida (e, no caso do objeto vinculado, é alterada quando o arquivo original é modificado). Power Point faz isto para poder exibir a última versão disponível no caso do arquivo original ser removido ou transportado. Portanto, ao escolher se vai vincular ou incorporar um objeto, use critérios funcionais e esqueça do espaço em disco.

B. Piropo