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B. Piropo

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10/01/2000

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< Outlook Express >

O Outlook Express oferece possibilidade de enfeitar (ou enfear?) as mensagens com "Papeis de carta". Há toda uma coleção deles, com fundos coloridos e desenhos nas margens e no topo. Para usá-los, na janela de edição de mensagens (que se abre clicando no ícone "Nova mensagem", "Responder" ou "Encaminhar" da barra de ferramentas do Outlook Express ou acionando a entrada correspondente do menu "Mensagem"), abra o menu "Formatar", verifique se a opção "Rich Text (HTML)" está marcada (somente é possível incluir papeis de carta em mensagens que usam o formato HTML), acione a entrada "Aplicar papel de carta", escolha um dos modelos disponíveis no sub-menu ou escolha a opção "Mais papéis de carta", que abre uma janela na qual é possível visualizar o modelo a ser usado. Pois bem: apesar de ter ensinado como usar, minha sugestão é justamente evitar papel de carta ou, se achar extremamente necessário, usá-lo com cuidado, bom gosto e, sobretudo, extremo bom senso. A maioria dos modelos fornecidos com o Outlook Express, além do gosto altamente duvidoso, sobrecarrega a mensagem, aumentando seu tamanho com os arquivos gráficos e alongando desnecessariamente o tempo de transferência. Os fundos, particularmente os escuros ou muito "desenhados", podem dificultar bastante a leitura (lembre-se que nem todos usam telas de alta resolução e muitas cores, e a mensagem que lhe parece muito bonita em um monitor de alta resolução e 32 milhões de cores pode aparecer pífia em VGA de dezesseis cores). Se você acha absolutamente necessário enfatizar sua mensagem com um papel de carta, procure escolher um leve, de fundo claro, sem desenhos ou apenas com uma margem discreta, um testemunho de seu bom gosto e elegância. Ou então adote o hábito salutar de formatar suas mensagens e respostas apenas em texto puro (veja como na Resposta desta semana, "Personalizando o ‘quote’ do Outlook Express"), uma coisa muito mais sensata e que não sobrecarrega a caixa postal de seus amigos com mensagens desnecessariamente grandes com desenhos e alegorias supérfluas e de gosto duvidoso.

B. Piropo