< CBN Informática >
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xx/xx/1994
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<Câmaras digitais> |
Agora já se pode tirar fotos sem filmes. E evitar todo aquele trabalho complicado de revelar e imprimir em laboratório. Elas são tiradas por câmaras fotográficas que, em vez de usar um filme para gravar as diferenças de intensidade e cor da luz, usam um dispositivo foto-sensível chamado "imager". O imager transforma essas diferenças em impulsos elétricos que são digitalizados e gravados em um disquete especial dentro da câmara. Para ver a foto, basta usar um computador. Ela aparece na tela e pode ser retocada com programas gráficos e impressa em uma impressora comum. A qualidade não é tão boa quanto no processo convencional, mas é bastante razoável. E a economia de tempo é enorme. As câmaras digitalizadoras não são muito diferentes das comuns. Mas são mais caras. Para amadores, já existe o Model 4 da Apple, a cores, que custa menos de oitocentos reais. Para amadores avançados, a Quicktake 100 da Dycam por menos de mil e quinhentos. E, para profissionais, a NC 2000 da Nikkon, primorosa, mas custando uma pequena fortuna. As câmaras digitalizadoras jamais substituirão as convencionais para as fotos artísticas. Mas para a fotografia amadora as possibilidades são grandes. E para a imprensa, são enormes: na última copa do mundo, a Folha de São Paulo usou uma NC 2000 para tirar fotos nos Estados Unidos que eram transmitidas via modem e estavam na redação, em São Paulo, prontas para serem publicadas, menos de uma hora depois. Um ganho de tempo impressionante. B. Piropo |