Se você chegou até aqui é porque deseja mais informações sobre o artigo "Microchip Anti-seqüestro" publicado no caderno Informática Etc. do Globo de 01/04/2002.

Bem, a informação adicional mais importante sobre o artigo é sua dada de publicação: primeiro de abril de 2002. Se você prestou atenção aos nomes citados, provavelmente já desconfiava disso. O do cientista, "Lirba Edor Iemirp". Os de sua assistente, "Ana Casamu" e do primeiro cliente, "O. Irato". E, finalmente, do próprio dispositivo, "Atorol". Se ainda não se deu conta, leia-os ao revés, começando pela última letra do último nome.

Pois é isso. O cientista Primeiro de Abril e sua assistente, Uma Sacana, inventaram um dispositivo chamado Lorota e o primeiro cliente foi o Otário.

Mas só o primeiro cliente, naturalmente.

Você não. Foi apenas desatento.

Quanto ao resto do artigo: o trecho sobre os microchips para identificação de animais é sério. Os chips existem e os fatos são verdadeiros. Verifique nos atalhos (links), que estão na rede e são reais. E, por estranho que pareça, o mesmo pode ser dito sobre o VeriChip e seu atalho. Quanto ao uso de implantes com chips GPS em humanos, por enquanto é primeiro de abril. Mas só por enquanto. Porque já tem gente pensando no assunto pra valer e eu não duvido que apareçam colegas do Sr. O. Irato assim que a tecnologia se tornar viável.

No mais: obrigado pela visita, não leve a mal a brincadeira e não se preocupe: se o dia de publicação do caderninho não mudar, vai demorar um bocado para você ler outro artigo como aquele. Salvo erro ou omissão, o próximo primeiro de abril a cair em uma segunda-feira será o de 2013.

Há duas alternativas (evidentemente; se fossem três ou mais, não seriam alternativas, seriam opções). Na melhor, nessa data B.Piropo será um septuagenário e não sei se terá disposição para fazer esse tipo de brincadeira.

Na pior, não haverá artigo. Pelo menos de B.Piropo.

Até a próxima e que você ainda desfrute de muitos primeiros de abril. Sempre com a mesma disposição para apreciar uma boa brincadeira.

B. Piropo